sexta-feira, 27 de março de 2009

Biografia - Nero - Gente que mudou a História

Tibério Cláudio Nero ou Tibério Julio César Augusto(Segundo imperador romano )42 a. C. - 37

Segundo imperador romano e nascido em Roma, nomeado por Augusto como seu sucessor. Reforçou o caráter oligárquico do poder, passou ao Senado a prerrogativa de eleger os magistrados e enfrentou conspirações palacianas que resultaram em processos de lesa-majestade, execuções e suicídios. Contribuiu para o assentamento do poderio de Roma de tal modo que, graças a ele, o império foi capaz de sobreviver aos lendários excessos de seus líderes. Filho do magistrado Tibério Cláudio Nero e de Lívia Drusila, o menino e seu irmão Druso passaram a fazer parte da família imperial mediante o segundo casamento de sua mãe com Augusto. Educado para a carreira militar, fez brilhantes campanhas na Panônia e na Dalmácia, que lhe garantiram o apoio popular. Casou-se com a filha de Marcos Agripa, Vipsânia Agripina, da qual se divorciou por ordem do imperador após a morte do sogro (12 a. C.), para casar com Júlia, filha de Augusto e viúva em terceiras núpcias de Agripa. Nomeado tribuno (6 a. C.), mas ante a vida libertina de sua mulher, auto-exilou-se na ilha de Rodes, deixando Júlia em Roma. Com o desterro de Júlia para a ilha de Pandatária, regressou a Roma, obteve novas vitórias na Germânia e foi adotado por Augusto (4 d. C.) e, com a morte do imperador (14 d. C.), precedida das mortes de outros herdeiros do trono, foi eleito sucessor pelo Senado com o nome de Tibério Júlio César Augusto, e proclamado três anos depois. No início de seu governo, regularizou a economia pela redução dos gastos públicos, assegurou as fronteiras por meio de uma política conservadora que prescindiu das invasões, consolidou as instituições, reduziu o poder do Senado, reforçou também a Marinha, exilou a comunidade judaica e determinou o fim dos duelos de gladiadores. Após a tentativa de golpe de estado organizada pelo seu principal conselheiro, Lúcio Sejano, que por isso foi condenado à morte (31), submeteu Roma a um regime de terror, não combateu a corrupção e permitiu a libertinagem. Adotou Calígula como filho e sucessor.

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