Olinda reúne multidão em dia ensolarado
Dragão do Bloco Eu Acho é Pouquinh
Gabriella Guerra - Do JC OnLine
Depois de um domingo chuvoso, o sol resolveu aparecer nesta segunda-feira (23), em Olinda. Para alegria dos milhares de foliões que se aglomeraram desde cedo nas ladeiras da cidade. Com uma programação bem democrática, a folia de hoje trouxe a mistura de ritmos e a reunião dos amantes de Carnaval de todas as idades.
Às 10h, a criançada já fazia a festa com o desfile do bloco Eu Acho é Pouquinho. Carregados pelos pais, eles pularam com hits infantis em ritmo de frevo como o Ilariê, da Xuxa. Alguns ainda de chupeta na boca, mostraram que os sons de Pernambuco correm no sangue desde cedo. A exemplo do pequeno José Antônio, com apenas 5 anos já caiu no passo e diz gostar muito de frevo. [ Confira o vídeo ]
Próximo a meninada, os adultos já se concentravam na Rua da Boa Hora, com a troça Mulher na Vara, que este ano resolveu fazer homenagem a atleta Fabiana Murer, que perdeu a Vara na China, durante as Olimpíadas. Entre os cerca de mil foliões que participaram do desfile da agremiação, estava a dona de casa Jodecilda Auriola, de 70 anos, que subiu na vara e mostrou que não tem idade para ter frevo no pé. "Isso é muito bom", contou.
Ao mesmo tempo, passando pelos Quatro Cantos a caminho da prefeitura, seguia o D' Breack, arrastando uma multidão de foliões. "Era um mar de gente" assustou-se a estudante Micheli Bacelar. [ Veja as imagens no vídeo acima]
No Alto da Sé, ainda aquecendo os tambores, estava a I Apoteose de Bonecos Gigantes. O desfile trazia 35 bonecos estampando o rosto das mais diversas personalidades. Eles que são a marca do Carnaval foram responsáveis pela reunião de dezenas de grupos de turistas, principalmente orientais, norte-americanos e franceses, que ficaram encantados com as alegorias.
Entre os homenageados pelos gigantes estavam Pelé, Luciano Huck, Ariano Suassuna, Dominguinhos, Chico Science, Maurício de Nassau e Jô Soares. Do Alto da Sé, os bonecos seguiram para a prefeitura da cidade. A animação era tanta que até as freiras da Academia Santa Gertrudes não resistiram a passagem das alegorias e entraram no clima do desfile. Ainda têm os jovens, que se aglomeram na Rua do Bonfim e no Mercado da Ribeira, avessos a acompanhar os blocos seguem fazendo folias isoladas. "Tem muita gente seguindo bloco, optamos por ficar parados. O problema era só a falta de música, mas demos um jeito e há quatro anos resolvemos nos juntar para montar uma troça. Podemos até não ter muito ritmo, mas animação é que não falta", confessou a estudante Gertrudes Andrade.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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