sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

EMBRAER

EMBRAER

Caros do Grupo,
Enquanto a empresa crescia, baseada na capacidade e dedicação de seus funcionários, sabedoria e entendimento de seus investidores e na dedicação e competência dos militares do CTA/ITA, que criaram uma empresa que, após privatizada cresceu e conquistou mercados e gerou milhares de empregos, não contou com nenhum apoio dos incompetentes, onde o principal foi buscar um avião na Alemanha/França e o decorou com um suntuoso bar e aposentos nos Estados Unidos. A incompetência foi gritante, foi na contramão do que o Brasil precisa.
Se houvesse coerencia, seria posto à venda o Air Force 51, o sucessor do Sucatão, o Air Force 51 e adquiriria um dos modernos jatos brasileiros.
A EMBRAER deve demitir e o governo não deve fazer ingerências neste sentido.
A questão é que a EMBRAER não é cabide de empregos, deve ser mantida competitiva; e se o número de clientes reduziu, também devem ser reduzidos os fatores de produção, inclusive o número de pessoas necessárias para o novo nível de produção, agora afetado pela "Marolinha". Os concorrentes dela também o estão fazendo. Sobreviverão as melhores empresas no setor.
O quadro é triste, mas é a realidade.
"Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado." (Roberto de Oliveira Campos)
Acesse: http://www.embraer.com.br/portugues/content/aeronaves/
Vale lembrar que o Primeiro-ministro alemão utiliza avião de carreira, assim como inúmeros primeiros-ministros, Reis e Rainhas, e até mesmo presidentes.
Eu apenas fico em dúvido, se viesse a solicitar a aquisição de um avião da EMBRAER, será que não seria uma péssima propaganda? Pois ...
"É possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo o tempo" (President Abraham Lincoln - February 12, 1809 - April 15, 1865)
Pessoas como ele acreditam que o lucro seja feito para distribuir a outros que não os acionistas, que livremente optaram por investir e acreditaram em uma empresa que tinha um potencial de crescimento. O lucro, deveria ele saber, deve ser destinado à melhoria e criação de novos produtos, ampliação do negócio ou criação de novos, pagamento de impostos, etc.. Nunca ser destinado a manutenção de privilégios injustificados.
Empresas que não são competentes, o que exige a administrção de seus custos, vão à falência e assim não geram emprego algum, não pagam impostos e muito menos geram divisas. A questão é portanto: O que fazer para termos empresas competentes?
Ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa administração e de uma boa engenharia. Mas, e os administradores? E os engenheiros? Esta pergunta os eleitores do sr. Luiz Inácio Lula da Silva não souberam fazer. Mas isso não é novidade, pois o Professor Dr. Stephen Kanitz (FEA/USP), nacionalmente conhecido como colunista em importantes jornais e revistas de circulação nacional, já nos vem alertando para a causa da má gestão pública:
http://www.kanitz.com.br/veja/pais.asp http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp
E já que citei o Prof. Kanitz, recomendo o artigo - neste ele foi brilhante:http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp
O que o incompetente fez até agora:1.. comprou um avião da concorrência;2.. desestimulou investidores, atacando-os;3.. ofendeu nossos melhores brasileiros, os militares que souberam criar um CTA e com ele um ITA, e depois os primeiros passos da EMBRAER;4.. criou todo tipo de complicador para a empresa crescer, assim como qualquer outra empresa brasileira, as penaliza com excessiva tributação, muito acima do racional e suportável, neste ponto superou todos os padrões de idiotia;5.. criou todo tipo de desestímulo para a criação e manuteção de empresas com alto valor agregado, empresas que efetivamente geram emprego, renda e asseguram que não haja concentração de renda, como nos setores que ele privilegia, o de commoditie em especial. Seguramente ele deve desconhecer o "Doce de Banana da Vovó", como ele gera emprego, renda e asseguram que não haja concentração de renda, quando comparado com a simples comercialização da banana "in natura".
Abraços,
Gerhard Erich Boehme

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