Revista Veja
Se música e religião combinam bem, o resultado que se obtém quando se misturam religião e ciência é péssimo. Esse é o assunto da coluna de André Petry.
Diz ele:
"É assustador que, às vésperas do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, o pai da teoria da evolução, algumas escolas brasileiras estejam ensinando criacionismo nas aulas de ciências. Já se sabia que as escolas adventistas vinham fazendo isso. A novidade é que o negócio está se propagando. Em instituições tradicionais de São Paulo, como o colégio Mackenzie, inventou-se até um método próprio para ensinar o criacionismo em ciências. Não há problema que o criacionismo seja ensinado nas aulas de religião, mas ensiná-lo em aulas de ciências é deseducador. Criacionismo é uma explicação bíblica para a origem da vida. Diz que Deus criou tudo: o planeta, o homem, a mulher, os animais, as plantas, há 6000 anos. Quem estuda religião precisa saber disso. É uma fábula encantadora, mas não é ciência".
sábado, 31 de janeiro de 2009
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