quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ainda o trauma da Libertadores














JBOnline

RIO DE JANEIRO - A calorosa recepção aos reforços na apresentação do time, com as Laranjeiras lotada, determinava uma relação de carinho entre torcida e time. Mas depois de perder para a Cabofriense na estréia por 3 a 1, o empate em 0 a 0 com o Madureira, no Maracanã, foi a gota d'água. Leandro Amaral foi vaiado, René Simões chamado de burro e o Fluminense segue sem vencer no Campeonato Carioca, ocupando o sexto lugar no Grupo A da Taça Guanabara.

Com muito mais posse de biola, o Fluminense encurralou o Madureira no começo do jogo. Com chutes de fora da área e jogadas pelas laterais, tentava abrir a defesa do adversário, muito fechada. Leandro Domingues obrigou Renan a fazer uma defesa, aos oito minutos.
Os zagueiros do Fluminense tinham pouco trabalho. Júnior Amorim e Jones estavam isolados e pouco ameaçavam. Sendo assim, o time voltou todas as suas baterias para o ataque. Wellington Monteiro se tornou quase um armador e apareceu muitas vezes na frente para fazer cruzamentos perigosos.

Aos 30, ele cruzou para uma cabeçada perigosa de Leandro Amaral, na única finalização do atacante no primeiro tempo. A dificuldade era grande de se aproximar da área e o Fluminense colecionava escanteios na busca pelo gol.
Roger teve uma boa chance, aos 32, quando driblou Claudemir duas vezes, mas não chutou nem cruzou, perdeu a passada e a bola, que foi pela linha de fundo e acabou com mais um ataque perigoso do Fluminense no primeiro tempo.

A posse de bola não se transformava em gol e a torcida demonstrou sua irritação no fim do primeiro tempo com algumas vaias para o time.

Tudo poderia ter ficado mais simples para o Fluminense logo aos dois minutos do segundo tempo, quando o atacante Roger entrou livre na grande área, mas chutou mal, em cima do goleiro Renan. Depois disso, o Fluminense voltou ao marasmo do primeiro tempo. Apesar do domínio territorial, não conseguia finalizar com perigo.

O time só conseguiu melhorar com a entrada de Maicon e depois de Tartá. Os jovens jogadores deram mais velocidade ao ataque e começaram a criar boas jogadas.

Mas o Madureira conseguiu ser mais perigoso no segundo tempo. Alex Alves entrou e deu mais força ao ataque. Aos 25, ele teve uma boa chance de marcar, mas chutou para fora. A resposta do Fluminense foi com Leandro Amaral, aos 33, e aos 40, com um chute de fora da área de Conca, que passou rente à trave esquerda de Renan.

Até mesmo o zagueiro Luiz Alberto levou perigo. Numa cobrança de falta da esquerda de Conca, ele cabeceou firme, mas a bola foi nas mãos do goleiro Renan, que estava parado no meio do gol.

O drama quase aumentou quando Claudemir arriscou de longe e obrigou Fernando Henrique a fazer uma grande defesa e garantir o melancólico empate, que complica a situação do Fluminense na luta pelo título da Taça Guanabara.

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