Panamá extradita três membros das Farc para os EUA
NOVA YORK (Reuters) - Três membros do grupo rebelde colombiano Farc foram extraditados do Panamá nesta sexta-feira e foram acusados em corte federal de Manhattan por conspiração para apoiar uma organização terrorista.
Alexis Freddy Mosquera-Renteria, Yarlei Banol-Ramos e Jorge Abel Ibarguen-Palacio, todos de nacionalidade colombiana, foram detidos na costa do Panamá, em fevereiro, após troca de tiros com a polícia marítima panamenha.
"Este processo é outro importante passo em nossos esforços contra as Farc, um violenta organização narcotraficante, cujo objetivo é desestabilizar os governos democraticamente eleitos na Colômbia e em outros países latino-americanos", disse o procurador norte-americano Lev Dassin.
De acordo com autoridadades norte-americanas e colombianas, as Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia) financiam suas operações com o tráfico de cocaína e extorção. Autoridades dos EUA dizem que o grupo se tornou o maior fornecedor mundial da droga.
Os homens são membros da 57a Frente, uma unidade das Farc que pode estar envolvida em tráfico de cocaína e que financia parte de suas atividades com o sequestro de turistas estrangeiros e com o resgate para a libertação, disseram procuradores.
Uma revista no bote encontrou explosivos e detonadores, rifles automáticos, centenas de munições, equipamentos de comunicação e uniformes de camuflagem das Farc com braçadeiras, disseram procuradores.
Os suspeitos devem se apresentar na corte no dia 18 de maio.
(Reportagem de Edith Honan)
sábado, 18 de abril de 2009
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