Ninguém estava interessado se o deputado era culpado ou não, o que interessava era um acordo paralelo que garantia a pizza
Fonte: Último Segundo
O deputado Paulo Pereira (PDT-SP), o Paulinho da Força, nem se preocupou com o julgamento nesta quarta-feira, que poderia cassar o seu mandato, é que a sua absolvição no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados estava garantida, apesar do relator, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), ter pedido a cassação, acusado Paulinho de participar de fraudes envolvendo empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O parlamentar foi absolvido por 10 votos a 4.Para escapar da cassação, Paulinho contou com a conivência de Fernando Melo (PT-AC), Leonardo Monteiro (PT-MG), Sandes Júnior (PP-GO), Wladimir Costa (PMDB-PA), Efraim Filho (DEM-PB), Dagoberto (PDT-MS), Abelardo Camarinha (PSB-SP), José Carlos Araújo (PR-BA), Marcelo Ortiz (PV-SP) e Rômulo Gouveia (PSDB-PB). Todos eles rejeitaram o relatório de Piau. Contra Paulinho votaram: Paulo Piau, Moreira Mendes (PPS-RO), Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS) e Solange Amaral (DEM-RJ).Paulinho não participou da reunião pois estava muito ocupado e descontraído em uma marcha de trabalhadores promovida em Brasília por centrais sindicais. Trajando uma camiseta laranja da Força Sindical, da qual é presidente, ele chegou ao Congresso à tarde, só para conferir a boa nova.A rejeição do parecer foi combinada por partidos que formam o "bloquinho" (PSB, PDT, PCdoB, PRB e PMN) com membros dos demais partidos da base. Em troca da absolvição de Paulinho, o "bloquinho" garantiria apoio à candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara, em detrimento da candidatura de Ciro Nogueira (PP-PI). Depois a gente fica querendo que o Equador pague as dívidas ao BNDES
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