Saiba morrer o que viver não soube
Bocage
"Meu ser evaporei na lida insanado tropel de paixões que me arrastava.Ah! Cego eu cria, ah! mísero eu sonhava em mim quase imortal a essência humana.De que inúmeros sóis a mente ufana existência falaz me não dourava!Mas eis sucumbe Natureza escrava ao mal, que a vida em sua origem dana.Prazeres, sócios meus e meus tiranos!Esta alma, que sedenta e si não coube,no abismo vos sumiu dos desenganos.Deus, ó Deus!... Quando a morte à luz me roube ganhe um momento o que perderam anos saiba morrer o que viver não soube."
Releituras
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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