domingo, 30 de novembro de 2008
Vale a pena Ler de novo
Mais idéias para sua lápide
Aran & Castelo
· O Agnóstico: Deus é grande, mas não é dois.
· O Ansioso: Uma cueca limpa, por favor.
· O Ateu: Tão bem vestido e nenhum lugar para ir...
· O Britânico: Morri, presumo.
· O Cego: Aqui onde?
· O Cinéfilo: From Here to Eternity
· O Comunista: O Paraíso não existe. Avisem Karl Marx. Pensando bem, Karl Marx também não existe. Esquece.
· O Cri-cri: Volto a insistir: para mim isso foi só um desmaio.
· O Decorador: Aqui repousa Fabinho Darling num caixão lindíssimo de mogno perolado, com luxuosas alças douradas em estilo Luiz XV. Acima, mármore de Carrara marrom, combinando com o vaso de cerâmica marajoara. As flores são manufaturadas em papel crepom multicolorido e pintado à mão.
· O Doente de hemorróidas: Ainda bem que não enterram a gente sentado.
· O Editor: Fora de catálogo.
· O Ejaculador precoce: Eu já esperava por isso, mas não tão rápido.
· O Empreiteiro: Este mausoléu é mais um empreendimento da Construtora Odebretch & Corleone, com o apoio do Governo Federal, Estadual e Municipal. Consulte nosso corretor.
· O Enrustido: Aqui jaz Sebastião. Tião, para o pessoal da obra. Sebás, para os íntimos.
· O Esportista: Asa delta, nunca mais.
· O Favelado: Aqui, mais uma casa própria entregue pela Nossa Caixa, Nosso Banco.
· O Feirante: Olha o cadáver fresquinho, dona freguesa!
· O Fotógrafo: Velei.
· O Geólogo: É pau, é pedra, é o fim do caminho.
· O Impotente: De pé, nunca mais.
· O Juiz: Isso não é justo.
· O Mal-humorado: Não incomodem.
· O Místico: À margem do rio Piedra eu sentei e dancei.
· O Pagodeiro: Favor não batucar na lápide.
· O Paranóico: Ta olhando o quê?
· O Proctologista: Tomei no cu.
· O Punk: Enfim, podre.
· O Segurança: Favor deixar o crachá visível.
· O Telegrafista: Fim da mensagem Pt.
· O Workaholic: Podem continuar rezando, que meu celular está tocando.
· O Zumbi: Aqui jazia.
Releituras
Aran & Castelo
· O Agnóstico: Deus é grande, mas não é dois.
· O Ansioso: Uma cueca limpa, por favor.
· O Ateu: Tão bem vestido e nenhum lugar para ir...
· O Britânico: Morri, presumo.
· O Cego: Aqui onde?
· O Cinéfilo: From Here to Eternity
· O Comunista: O Paraíso não existe. Avisem Karl Marx. Pensando bem, Karl Marx também não existe. Esquece.
· O Cri-cri: Volto a insistir: para mim isso foi só um desmaio.
· O Decorador: Aqui repousa Fabinho Darling num caixão lindíssimo de mogno perolado, com luxuosas alças douradas em estilo Luiz XV. Acima, mármore de Carrara marrom, combinando com o vaso de cerâmica marajoara. As flores são manufaturadas em papel crepom multicolorido e pintado à mão.
· O Doente de hemorróidas: Ainda bem que não enterram a gente sentado.
· O Editor: Fora de catálogo.
· O Ejaculador precoce: Eu já esperava por isso, mas não tão rápido.
· O Empreiteiro: Este mausoléu é mais um empreendimento da Construtora Odebretch & Corleone, com o apoio do Governo Federal, Estadual e Municipal. Consulte nosso corretor.
· O Enrustido: Aqui jaz Sebastião. Tião, para o pessoal da obra. Sebás, para os íntimos.
· O Esportista: Asa delta, nunca mais.
· O Favelado: Aqui, mais uma casa própria entregue pela Nossa Caixa, Nosso Banco.
· O Feirante: Olha o cadáver fresquinho, dona freguesa!
· O Fotógrafo: Velei.
· O Geólogo: É pau, é pedra, é o fim do caminho.
· O Impotente: De pé, nunca mais.
· O Juiz: Isso não é justo.
· O Mal-humorado: Não incomodem.
· O Místico: À margem do rio Piedra eu sentei e dancei.
· O Pagodeiro: Favor não batucar na lápide.
· O Paranóico: Ta olhando o quê?
· O Proctologista: Tomei no cu.
· O Punk: Enfim, podre.
· O Segurança: Favor deixar o crachá visível.
· O Telegrafista: Fim da mensagem Pt.
· O Workaholic: Podem continuar rezando, que meu celular está tocando.
· O Zumbi: Aqui jazia.
Releituras
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História do Islamismo
Introdução
A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.
Vida do profeta Maomé:
Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
Livros Sagrados e doutrinas religiosas:
O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Preceitos religiosos:
A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve : crer em Alá como seu único Deus; fazer cinco orações diárias curvado em direção a Meca; pagar o zakat (contribuição para ajudar os pobres); fazer jejum no mês de Ramadã e peregrinar para Meca pelo menos uma vez na vida.Faz parte ainda a jidah que é a Guerra Santa, cujo objetivo é reformar o mundo e difundir os princípios do islã. A jidah, porém, não é aceita por todos os muçulmanos.
Locais sagrados:
Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
Divisões do Islamismo:
Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais : sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.
A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.
Vida do profeta Maomé:
Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
Livros Sagrados e doutrinas religiosas:
O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Preceitos religiosos:
A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve : crer em Alá como seu único Deus; fazer cinco orações diárias curvado em direção a Meca; pagar o zakat (contribuição para ajudar os pobres); fazer jejum no mês de Ramadã e peregrinar para Meca pelo menos uma vez na vida.Faz parte ainda a jidah que é a Guerra Santa, cujo objetivo é reformar o mundo e difundir os princípios do islã. A jidah, porém, não é aceita por todos os muçulmanos.
Locais sagrados:
Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
Divisões do Islamismo:
Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais : sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.
A Política do Fundamentalismo Islâmico
O fundamentalismo islâmico, que de fato nunca deixou de existir, ascendeu no cenário político do Oriente Médio a partir da Revolução Xiita no Irã, em 1979.
O Movimento dos aiatolás foi visto como uma grande mobilização das energias islâmicas adormecidas pela presença da modernidade.
A sua repentina aparição deveu-se em grande parte pelo fracasso político dos estados seculares árabes em dar um combate eficiente ao Estado de Israel - visto como o grande inimigo político e teológico - e retirar seus países da situação de imobilismo econômico.
Da mesma forma que os fundamentalistas cristãos, os islâmicos consideram como sua política básica o retorno às leis corânicas, ao espírito da leis das Sagradas Escrituras do profeta Maomé. Os costumes ocidentais resultam da perversão.
A modernidade é o império de Satã, que utiliza instrumentos sedutores (a música, a bebida, as boas roupas, os automóveis caros, etc.) como uma maneira de envilecer a pureza dos verdadeiros muçulmanos.Seu ideal político é a implantação de uma República Islâmica, um regime teocrático que seja a tradução literal da charia, das antigas leis corânicas inspiradas diretamente na vontade do profeta.
O chefe real deste governo é Alá, sendo que os imãs e os mulás, e demais guias religiosos, apenas o representam e interpretam sua vontade. Isto os coloca em oposição a maioria dos governos do Oriente Médio que são republicas seculares, governadas por militares (Mubarak no Egito, Saddan Hussein no Iraque, Kadafi na Líbia, e Zeroual na Argélia, etc.).
A hostilidade deles, dos fundamentalistas, a estes governos seculares aumenta por duas razões: por estarem abertos perigosamente ao exterior e aos costumes ocidentais (considerados demoníacos) e por manterem relações não-beligerantes com Israel (se conciliadoras, passam a ser vistos como inimigos).No que cabe aos costumes, os fundamentalistas advogam o radical e urgente rompimento com tudo o que lhes pareça “ocidental”. As mulheres devem voltar a usar o chador ou o burka, não devem receber instrução, nem serem atendidas por médicos homens.
O ensino em qualquer nível deve priorizar o religioso e as leis comuns devem acolher as regras corânicas (açoite ou lapidação para os adúlteros, execuções publicas acompanhadas de chibatadas, etc.).Socialmente pode-se dizer que eles expressam os sentimentos dos setores mais pobres e mais desesperançados das comunidades do Oriente Médio, gente majoritariamente analfabeta que vive nos grandes suburbios afavelados, nos campos ou nos desertos e que leva uma vida dura, sem alegrias e sem confortos.(*) evidentemente que eles não se denominam de fundamentalistas, ‘usüliyya em árabe, mas sim de mujähidün e de defensores da jihad, a guerra santa. Os seus adversários por sua vez os chamam de mutatarrifiün.Para combater a liberdade de expressão, não reconhecida no direito islâmico, os chefes religiosos lançam mão da fatwa (uma sentença religiosa) que pode condenar a morte o infrator.
O intelectual ou escritor que redigir uma novela ou algo considerado blasfemo ou herético está sujeito a ser morto por qualquer seguidor da fé. Este estará seguro de não ter cometido um crime porque ele foi feito em nome da pureza do Islã.
Centenas de jornalistas, intelectuais e pensadores leigos, especialmente no Egito e na Argélia, estão com suas vidas ameaçadas devido a pena da fatwa.
O caso mais exemplar é o que foi aplicado contra o escritor anglo-oriental Selman Rushdie, que tem há dez anos sua cabeça à prêmio.Desde a queda da URSS (potência atéia) os fundamentalistas tornaram os Estados Unidos o seu principal inimigo.
A super-potência americana representa tudo o que eles abominam; a liberação dos costumes, a liberdade sexual, a emancipação feminina, o culto à modernidade e a celebração da tecnologia. E, evidentemente, a pratica democratica num estado secular.Além de serem uma ameaça permanente a peculiar cultura tradicional da região, os Estados Unidos, ao apoiar intransigentemente a política de Israel, seja ela dos Trabalhistas ou a do Likud, viram-se alvo de atentados.
A presença dos seus soldados no solo sagrado do Islã, no Kuwait e na Arábia, marcante desde a Guerra do Golfo de 1991, faz com que os fundamentalistas voltem seus ataques para suas guarnições e,agora, para suas embaixadas (o ataque à embaixada americana de Nairóbi no Quênia possivelmente deveu-se a ela abrigar a maior central de informações da CIA na África).
Metaforicamente podemos entender este enfrentamento, entre os fundamentalistas e os Estados Unidos, como um conflito ente dois mundos opostos, o do Islã tradicional e do Cristianismo modernizado, mas igualmente como o choque, talvez o último do século 20, entre a modernidade e a tradição, entre a vida regrada pela tecnologia e o modo pré-tecnológico de viver. A reação dos fundamentalistas é acima de tudo o repúdio de uma cultura milenar que resiste ao processo de ocidentalização. Aliás, a única que assim ainda o faz.
O Movimento dos aiatolás foi visto como uma grande mobilização das energias islâmicas adormecidas pela presença da modernidade.
A sua repentina aparição deveu-se em grande parte pelo fracasso político dos estados seculares árabes em dar um combate eficiente ao Estado de Israel - visto como o grande inimigo político e teológico - e retirar seus países da situação de imobilismo econômico.
Da mesma forma que os fundamentalistas cristãos, os islâmicos consideram como sua política básica o retorno às leis corânicas, ao espírito da leis das Sagradas Escrituras do profeta Maomé. Os costumes ocidentais resultam da perversão.
A modernidade é o império de Satã, que utiliza instrumentos sedutores (a música, a bebida, as boas roupas, os automóveis caros, etc.) como uma maneira de envilecer a pureza dos verdadeiros muçulmanos.Seu ideal político é a implantação de uma República Islâmica, um regime teocrático que seja a tradução literal da charia, das antigas leis corânicas inspiradas diretamente na vontade do profeta.
O chefe real deste governo é Alá, sendo que os imãs e os mulás, e demais guias religiosos, apenas o representam e interpretam sua vontade. Isto os coloca em oposição a maioria dos governos do Oriente Médio que são republicas seculares, governadas por militares (Mubarak no Egito, Saddan Hussein no Iraque, Kadafi na Líbia, e Zeroual na Argélia, etc.).
A hostilidade deles, dos fundamentalistas, a estes governos seculares aumenta por duas razões: por estarem abertos perigosamente ao exterior e aos costumes ocidentais (considerados demoníacos) e por manterem relações não-beligerantes com Israel (se conciliadoras, passam a ser vistos como inimigos).No que cabe aos costumes, os fundamentalistas advogam o radical e urgente rompimento com tudo o que lhes pareça “ocidental”. As mulheres devem voltar a usar o chador ou o burka, não devem receber instrução, nem serem atendidas por médicos homens.
O ensino em qualquer nível deve priorizar o religioso e as leis comuns devem acolher as regras corânicas (açoite ou lapidação para os adúlteros, execuções publicas acompanhadas de chibatadas, etc.).Socialmente pode-se dizer que eles expressam os sentimentos dos setores mais pobres e mais desesperançados das comunidades do Oriente Médio, gente majoritariamente analfabeta que vive nos grandes suburbios afavelados, nos campos ou nos desertos e que leva uma vida dura, sem alegrias e sem confortos.(*) evidentemente que eles não se denominam de fundamentalistas, ‘usüliyya em árabe, mas sim de mujähidün e de defensores da jihad, a guerra santa. Os seus adversários por sua vez os chamam de mutatarrifiün.Para combater a liberdade de expressão, não reconhecida no direito islâmico, os chefes religiosos lançam mão da fatwa (uma sentença religiosa) que pode condenar a morte o infrator.
O intelectual ou escritor que redigir uma novela ou algo considerado blasfemo ou herético está sujeito a ser morto por qualquer seguidor da fé. Este estará seguro de não ter cometido um crime porque ele foi feito em nome da pureza do Islã.
Centenas de jornalistas, intelectuais e pensadores leigos, especialmente no Egito e na Argélia, estão com suas vidas ameaçadas devido a pena da fatwa.
O caso mais exemplar é o que foi aplicado contra o escritor anglo-oriental Selman Rushdie, que tem há dez anos sua cabeça à prêmio.Desde a queda da URSS (potência atéia) os fundamentalistas tornaram os Estados Unidos o seu principal inimigo.
A super-potência americana representa tudo o que eles abominam; a liberação dos costumes, a liberdade sexual, a emancipação feminina, o culto à modernidade e a celebração da tecnologia. E, evidentemente, a pratica democratica num estado secular.Além de serem uma ameaça permanente a peculiar cultura tradicional da região, os Estados Unidos, ao apoiar intransigentemente a política de Israel, seja ela dos Trabalhistas ou a do Likud, viram-se alvo de atentados.
A presença dos seus soldados no solo sagrado do Islã, no Kuwait e na Arábia, marcante desde a Guerra do Golfo de 1991, faz com que os fundamentalistas voltem seus ataques para suas guarnições e,agora, para suas embaixadas (o ataque à embaixada americana de Nairóbi no Quênia possivelmente deveu-se a ela abrigar a maior central de informações da CIA na África).
Metaforicamente podemos entender este enfrentamento, entre os fundamentalistas e os Estados Unidos, como um conflito ente dois mundos opostos, o do Islã tradicional e do Cristianismo modernizado, mas igualmente como o choque, talvez o último do século 20, entre a modernidade e a tradição, entre a vida regrada pela tecnologia e o modo pré-tecnológico de viver. A reação dos fundamentalistas é acima de tudo o repúdio de uma cultura milenar que resiste ao processo de ocidentalização. Aliás, a única que assim ainda o faz.
Dez anos de campanha da MTV
Campanha da MTV de conscientização da Aids completa 10 anos LONDRES (Reuters) - A MTV vai comemorar este ano o décimo aniversário de sua campanha de conscientização sobre a Aids, colocando no ar um documentário de uma hora da cantora norte-americana Kelly Rowland, fundadora do Destiny's Child.
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Plácido canta poemas de João Paulo II
Tenor Plácido Domingo canta poemas do papa João Paulo CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O tenor Plácido Domingo lançou na sexta-feira um álbum de canções baseadas em poemas do papa João Paulo 2o e disse que o falecido pontífice foi um homem santo.
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Turistas frustrados na Tailândia
Turistas presos na Tailândia lutam contra frustração e tédio BANGCOC (Reuters) - Milhares de turistas estão presos na Tailândia em razão de protestos políticos que paralisaram os aeroportos da capital e lutam contra a frustração e o tédio neste sábado enquanto buscam uma maneira de sair do país.
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Apostando no pior
Comunistas russos vêem crise como oportunidade de ganhar poder MOSCOU (Reuters) - Os comunistas russos esperam que a crise financeira global cause desconforto na sociedade e os ajude a brigar pelo poder, disse o líder do partido neste sábado.
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Índia encerra ataque ao Taj Mahal
Índia mata militantes e encerra ataque que deixou 195 mortos MUMBAI (Reuters) - Comandos militares indianos mataram os últimos atiradores islâmicos que estavam refugiados no hotel Taj Mahal de Mumbai neste sábado, terminando o cerco de três dias que provocou a morte de pelo menos 195 pessoas e já vem sendo descrito como o 11 de setembro da Índia.
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SC conta seus mortos
Mortos chegam a 105 em SC; PM força retiradas em área de risco RIO DE JANEIRO (Reuters) - Subiu para 105 o número de mortos na pior tragédia climática de Santa Catarina, e a previsão de chuvas fortes levou a Polícia Militar a promover a partir desta sexta-feira uma retirada forçada de moradores em áreas de risco no município de Ilhota.
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Destruição da Amazônia volta a subir após 3 anos BRASÍLIA (Reuters) - Dados divulgados na sexta-feira pelo governo federal mostram que a destruição da Amazônia se intensificou pela primeira vez nos últimos quatro anos, acompanhando a alta no preço dos produtos agrícolas, o que estimulou o avanço da agropecuária e a retirada de árvores.
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Saldo de uma tragédia
Em luto, Índia vive seu próprio "11 de setembro" MUMBAI (Reuters) - O choque deu lugar ao luto e à raiva no sábado, enquanto a Índia lida com o que os jornais locais estão chamando de o seu "11 de setembro", com manifestantes acusando o Paquistão de estar por trás dos ataques que mataram pelo menos 195 pessoas.
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Exército do Iraque encontra corpos em decomposição
Exército iraquiano encontra 30 corpos no norte do país BAGDÁ (Reuters) - Militares iraquianos descobriram 30 corpos decompostos em uma série de túmulos rasos na instável província de Diyala, no norte do país, disse o exército neste sábado.
Empréstimo expõe saúde da Petrobras
Empréstimo abre polêmica sobre caixa da PETROBRAS
Por: Fernando Exman e Denise Luna - Reuters
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um alerta soou no mercado em relação à Petrobras nesta quinta-feira, depois de um empréstimo em outubro junto à Caixa Econômica Federal de 2 bilhões de reais para capital de giro ter vindo à tona pelas mãos da oposição ao governo e após o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmar que a empresa passou por dificuldades financeiras "momentâneas" que levaram ao empréstimo.
"A Petrobras está como sempre esteve", assegurou Lobão em entrevista a jornalistas. "Ela teve dificuldades momentâneas em razão de impostos imprevistos, mas é uma situação que se estabelece no passo seguinte."
Lobão evitou responder se o fato de o empréstimo ter sido feito por um banco público demonstra que a empresa não consegue financiamentos com bancos privados. "Por que não a Caixa?", indagou.
As ações da estatal permaneceram no terreno negativo durante todo o dia, caindo mais que o índice da bolsa, com a colaboração também da queda do petróleo.
Analistas observaram que apesar do empréstimo ser considerado normal, gerou incerteza o fato da empresa ter utilizado os recursos para capital de giro.
"Se ela (Petrobras) não trabalhar bem vai ter novamente problema de caixa, ainda mais com o petróleo ao preço que está", avaliou o analista do Banco do Brasil Investimentos, Nelson Matos.
Ele levantou preocupação principalmente com o plano de negócios da companhia, previsto para ser divulgado em dezembro. Matos prevê que as refinarias anunciadas, mas ainda sem obras iniciadas, deverão ser adiadas.
"O plano anterior (de 112,4 bilhões de dólares) previa mais de 80 por cento de capital próprio para os investimentos e o restante no mercado. Ela vai ter um desafio aí", observou. "O jeito vai ser reduzir investimentos, porque hoje não existe mais janelas de empréstimo", disse Matos.
A falta de confirmação ou de detalhes sobre o empréstimo ao longo do dia desagradou especialistas que acompanham a empresa, muito mais do que o empréstimo propriamente dito, na avaliação do analista do Unibanco Vladimir Pinto.
"É mais uma discussão política do que efetivamente um problema sério", acrescentou, sobre a polêmica que se criou em torno da operação com a CEF.
O analista admitiu, no entanto, que a queda das ações da estatal nesta quinta-feira pode ter uma ajuda da discussão.
"A Petrobras não deu muita informação sobre o empréstimo, ficou vago...é uma incerteza que pode ajudar (a desvalorizar as ações), mas quando você olha as ações (ligadas) a outras commodities vê que está tudo fraco também...", avaliou.
Para o analista Adriano Pires, o empréstimo mostrou que a Petrobras tem problemas de caixa e que não estava preparada para um ambiente de petróleo a 50 dólares o barril.
"No terceiro trimestre quase não geraram caixa e o barril ainda estava no patamar de 100 dólares, imagina o quarto trimestre como vai ser", ressaltou.
Em defesa da empresa, além do ministro Lobão, a ministra Dilma Rousseff disse no Rio que a empresa não está descapitalizada e a operação de empréstimo "foi absolutamente normal".
A Petrobras enviou nota na qual não fala sobre o empréstimo mas admite que a crise leva a empresa a buscar cada vez mais o mercado interno. Uma assessora da companhia destacou que desde o balanço do terceiro trimestre já havia percepção sobre a situação do caixa, apesar do lucro recorde.
"Houve problemas que afetaram a geração de caixa e isto está claro no balanço, problemas em relação a câmbio, a pagamento de participações especiais feitos com base no pico do preço do petróleo", explicou a assessora.
Já em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado decidiu realizar audiência pública, ainda não agendada, sobre o assunto. O senador Artur Virgílio, líder do PSDB, divulgou detalhes da operação de empréstimo e afirmou que vai convocar o presidente da Petrobras, entre outros, para prestar esclarecimento.
Segundo Virgílio, o empréstimo teria prazo de 180 dias e taxa de juros de 104 por cento do CDI over.
Por: Fernando Exman e Denise Luna - Reuters
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um alerta soou no mercado em relação à Petrobras nesta quinta-feira, depois de um empréstimo em outubro junto à Caixa Econômica Federal de 2 bilhões de reais para capital de giro ter vindo à tona pelas mãos da oposição ao governo e após o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmar que a empresa passou por dificuldades financeiras "momentâneas" que levaram ao empréstimo.
"A Petrobras está como sempre esteve", assegurou Lobão em entrevista a jornalistas. "Ela teve dificuldades momentâneas em razão de impostos imprevistos, mas é uma situação que se estabelece no passo seguinte."
Lobão evitou responder se o fato de o empréstimo ter sido feito por um banco público demonstra que a empresa não consegue financiamentos com bancos privados. "Por que não a Caixa?", indagou.
As ações da estatal permaneceram no terreno negativo durante todo o dia, caindo mais que o índice da bolsa, com a colaboração também da queda do petróleo.
Analistas observaram que apesar do empréstimo ser considerado normal, gerou incerteza o fato da empresa ter utilizado os recursos para capital de giro.
"Se ela (Petrobras) não trabalhar bem vai ter novamente problema de caixa, ainda mais com o petróleo ao preço que está", avaliou o analista do Banco do Brasil Investimentos, Nelson Matos.
Ele levantou preocupação principalmente com o plano de negócios da companhia, previsto para ser divulgado em dezembro. Matos prevê que as refinarias anunciadas, mas ainda sem obras iniciadas, deverão ser adiadas.
"O plano anterior (de 112,4 bilhões de dólares) previa mais de 80 por cento de capital próprio para os investimentos e o restante no mercado. Ela vai ter um desafio aí", observou. "O jeito vai ser reduzir investimentos, porque hoje não existe mais janelas de empréstimo", disse Matos.
A falta de confirmação ou de detalhes sobre o empréstimo ao longo do dia desagradou especialistas que acompanham a empresa, muito mais do que o empréstimo propriamente dito, na avaliação do analista do Unibanco Vladimir Pinto.
"É mais uma discussão política do que efetivamente um problema sério", acrescentou, sobre a polêmica que se criou em torno da operação com a CEF.
O analista admitiu, no entanto, que a queda das ações da estatal nesta quinta-feira pode ter uma ajuda da discussão.
"A Petrobras não deu muita informação sobre o empréstimo, ficou vago...é uma incerteza que pode ajudar (a desvalorizar as ações), mas quando você olha as ações (ligadas) a outras commodities vê que está tudo fraco também...", avaliou.
Para o analista Adriano Pires, o empréstimo mostrou que a Petrobras tem problemas de caixa e que não estava preparada para um ambiente de petróleo a 50 dólares o barril.
"No terceiro trimestre quase não geraram caixa e o barril ainda estava no patamar de 100 dólares, imagina o quarto trimestre como vai ser", ressaltou.
Em defesa da empresa, além do ministro Lobão, a ministra Dilma Rousseff disse no Rio que a empresa não está descapitalizada e a operação de empréstimo "foi absolutamente normal".
A Petrobras enviou nota na qual não fala sobre o empréstimo mas admite que a crise leva a empresa a buscar cada vez mais o mercado interno. Uma assessora da companhia destacou que desde o balanço do terceiro trimestre já havia percepção sobre a situação do caixa, apesar do lucro recorde.
"Houve problemas que afetaram a geração de caixa e isto está claro no balanço, problemas em relação a câmbio, a pagamento de participações especiais feitos com base no pico do preço do petróleo", explicou a assessora.
Já em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado decidiu realizar audiência pública, ainda não agendada, sobre o assunto. O senador Artur Virgílio, líder do PSDB, divulgou detalhes da operação de empréstimo e afirmou que vai convocar o presidente da Petrobras, entre outros, para prestar esclarecimento.
Segundo Virgílio, o empréstimo teria prazo de 180 dias e taxa de juros de 104 por cento do CDI over.
Vice se sentiu como "cobaia"
Na luta contra o câncer desde 1997, quando teve um tumor diagnosticado no rim direito, o vice-presidente José Alencar afirmou ontem sentir-se como uma "cobaia" durante o tratamento. O desabafo foi feito a uma platéia de especialistas do Inca, no Rio, onde ele participou do lançamento da pesquisa "Câncer na criança e no adolescente no Brasil"."É preciso que haja uma evolução no tratamento de câncer de tal forma que o paciente fique mais seguro, porque no fim o paciente vira uma cobaia, que é o que está acontecendo comigo", afirmou o vice-presidente, que atualmente luta contra um tumor reincidente no abdômen. No total, ele já retirou sete nódulos.Bem-humorado, Alencar pediu desculpas aos médicos, mas afirmou que tinha que aproveitar a oportunidade para expor suas opiniões porque está do "outro lado".Ele defendeu a importância de os profissionais trocarem experiências entre si e darem mais atenção aos pacientes. Citando seu próprio caso, contou como, ainda em 1997, descobriu outros tumores no estômago que teriam permanecido incógnitos se não fosse por sua insistência."Eu insisti para fazerem uma endoscopia e, por isso, encontraram três nódulos no meu estômago", afirmou. "Há uma submissão dos pacientes no tratamento. Eu sou um paciente "paciente", mas acho que é preciso que o médico ouça o outro lado, porque isso pode contribuir para o tratamento."Elogiado pelos presentes por expor a doença, contribuindo para a conscientização da população, Alencar disse ainda não ter medo da morte. "Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra. Estamos vivendo em um tempo em que são muito poucos os homens públicos com quem se pode fotografar", disse.
A vovó Rambo da Austrália
A delicada vovó Ava Estelle, de 81 anos, ficou tão chocada quando dois delinqüentes estupraram sua neta de 18 anos que ela conseguiu localizar os desavisados ex-condenados - e os baleou nos testículos.
"A velha senhora passou uma semana caçando esses homens - e quando os encontrou vingou-se desta forma inusitada", disse Evan Delp, investigador da polícia de Melbourne. Em seguida ela tomou um taxi, foi até a delegacia de polícia mais próxima, colocou a arma no balcão do sargento de plantão e lhe disse, com toda a calma:
"Por Deus, esses bastardos não vão estuprar mais ninguém!"
Os policiais disseram que Davis Furth, de 33 anos, ex-condenado e estuprador, perdeu o pênis e os testículos quando a ultrajada Ava abriu fogo com sua pistola de 9 mm no quarto do hotel onde ele vivia junto com Stanley Thomas, de 29 anos, seu companheiro de cela do período em que haviam cumprido pena na cadeia.
A polícia disse que a enrugada vingadora mandou para o outro mundo também os testículos de Thomas, mas o médico procurou salvar seu pênis mutilado. "Thomas não perdeu sua masculinidade mas o médico com quem conversei disse que ele não poderá usá-lo com antigamente" , disse o investigador Delp aos repórteres. "Os dois homens ainda estão em más condições, mas acho que devem estar felizes por terem sobrevivido depois daquilo que passaram".
A Vovó Rambo entrou em ação em 21 de agosto, após sua neta Debbie ter sido agarrada e violentada em plena luz do dia pelos dois bandidos armados de facas. "Quando vi a expressão no rosto da minha Debbie, aquela noite no hospital, decidi que sairia sozinha atrás daqueles bastardos porque imaginei que a lei seria branda com eles", relatou a bibliotecária aposentada.
"E eu não estava com medo deles porque eu tinha um revolver e tinha atirado durante toda a vida. E não fui tonta de devolvê-lo quando a lei mudou a respeito de possuir um."
Assim, usando um esboço dos suspeitos e da descrição feita por Debbie, firme como uma rocha, Ava passou sete dias rondando a vizinhança onde o crime havia acontecido até ver os azarados estupradores entrarem no hotel decadente em que moravam.
A idosa senhora relembra "Eu sabia que eram eles no minuto em que os vi, mas ainda assim fiz uma foto deles e a levei para Debbie e ela disse, segura como o diabo, que eram eles. Assim voltei para o hotel e encontrei o quarto deles e bati na porta, e no instante em que o grandão abriu a porta eu atirei em linha reta entre suas pernas, exatamente onde ele realmente ficaria mais ferido, sabe. Então entrei e atirei no outro quando ele recuou, suplicando-me que o poupasse. Então fui até a delegacia de polícia e me entreguei."
Agora, especialistas perplexos tentam imaginar exatamente o que fazer com a vovó vigilante. "O que ela fez está errado e ela infringiu a lei, mas é difícil mandar uma velha senhora de 81 anos para a cadeia" - disse o investigador Delp - "Especialmente quando 3 milhões de pessoas na cidade querem nomeá-la prefeito."
"A velha senhora passou uma semana caçando esses homens - e quando os encontrou vingou-se desta forma inusitada", disse Evan Delp, investigador da polícia de Melbourne. Em seguida ela tomou um taxi, foi até a delegacia de polícia mais próxima, colocou a arma no balcão do sargento de plantão e lhe disse, com toda a calma:
"Por Deus, esses bastardos não vão estuprar mais ninguém!"
Os policiais disseram que Davis Furth, de 33 anos, ex-condenado e estuprador, perdeu o pênis e os testículos quando a ultrajada Ava abriu fogo com sua pistola de 9 mm no quarto do hotel onde ele vivia junto com Stanley Thomas, de 29 anos, seu companheiro de cela do período em que haviam cumprido pena na cadeia.
A polícia disse que a enrugada vingadora mandou para o outro mundo também os testículos de Thomas, mas o médico procurou salvar seu pênis mutilado. "Thomas não perdeu sua masculinidade mas o médico com quem conversei disse que ele não poderá usá-lo com antigamente" , disse o investigador Delp aos repórteres. "Os dois homens ainda estão em más condições, mas acho que devem estar felizes por terem sobrevivido depois daquilo que passaram".
A Vovó Rambo entrou em ação em 21 de agosto, após sua neta Debbie ter sido agarrada e violentada em plena luz do dia pelos dois bandidos armados de facas. "Quando vi a expressão no rosto da minha Debbie, aquela noite no hospital, decidi que sairia sozinha atrás daqueles bastardos porque imaginei que a lei seria branda com eles", relatou a bibliotecária aposentada.
"E eu não estava com medo deles porque eu tinha um revolver e tinha atirado durante toda a vida. E não fui tonta de devolvê-lo quando a lei mudou a respeito de possuir um."
Assim, usando um esboço dos suspeitos e da descrição feita por Debbie, firme como uma rocha, Ava passou sete dias rondando a vizinhança onde o crime havia acontecido até ver os azarados estupradores entrarem no hotel decadente em que moravam.
A idosa senhora relembra "Eu sabia que eram eles no minuto em que os vi, mas ainda assim fiz uma foto deles e a levei para Debbie e ela disse, segura como o diabo, que eram eles. Assim voltei para o hotel e encontrei o quarto deles e bati na porta, e no instante em que o grandão abriu a porta eu atirei em linha reta entre suas pernas, exatamente onde ele realmente ficaria mais ferido, sabe. Então entrei e atirei no outro quando ele recuou, suplicando-me que o poupasse. Então fui até a delegacia de polícia e me entreguei."
Agora, especialistas perplexos tentam imaginar exatamente o que fazer com a vovó vigilante. "O que ela fez está errado e ela infringiu a lei, mas é difícil mandar uma velha senhora de 81 anos para a cadeia" - disse o investigador Delp - "Especialmente quando 3 milhões de pessoas na cidade querem nomeá-la prefeito."
Colapso e ruptura dos EUA
Por: Igor Panarin - Izvestia
Um dos principais analistas políticos russos afirmou que a tempestade económica nos Estados Unidos confirma a sua visão de que o país caminha para o colapso e será desmembrado em partes separadas. O professor Igor Panarin declarou numa entrevista publicada a 24 de Novembro pelo diário Izvestia: "O dólar não está assegurado por nada. A dívida externa do país tem crescido como uma avalanche, apesar de que no princípio dos anos 1980 não havia dívida. Em 1998, quando fiz a minha previsão, ela havida excedido os US$ 2 milhões de milhões (trillion). Agora há mais de US$ 11 milhões de milhões de dívida. Isto é uma pirâmide que só pode entrar em colapso". O jornal afirma que as terríveis previsões de Panarin para a economia estado-unidense, feitas inicialmente numa conferência internacional na Austrália, há 10 anos atrás, quando a sua economia parecia forte, ganharam mais credibilidade com os acontecimentos deste ano. Ao ser perguntado quando a economia dos EUA entraria em colapso, Panarin disse: "Ela já está a entrar em colapso. Devido à crise financeira, três dos maiores e mais antigos cinco bancos da Wall Street já deixaram de existir, e dois mal estão a sobreviver. As suas perdas são as maiores da história. Agora o que assistiremos é uma mudança no sistema regulatório a uma escala financeira global. A América não será mais o regulador financeiro do mundo". Quando lhe perguntaram quem substituiria os EUA na regulação dos mercados mundiais, respondeu: "Dois países poderiam assumir este papel: a China, com as suas vastas reservas, e a Rússia, que podia desempenhar o papel de um regulador na Eurásia". Perguntado porque esperava que os EUA se desmembrassem em partes separadas, disse: "Por todo um conjunto de razões. Primeiramente, os problemas financeiros nos EUA ficarão piores. Milhões de cidadãos ali perderam as suas poupanças. Os preços e o desemprego estão em ascensão. A General Motors e a Ford estão à beira do colapso, e isto significa que todas as cidades ficarão sem empregos. Governadores já estão insistentemente a pedir dinheiro ao governo federal. A insatisfação está a crescer, e no momento isto está a ser sustido apenas por causa das eleições e da esperança de que Obama possa fazer milagres. Mas na Primavera já estará claro que não há milagres". Ele também mencionou o "ajustamento político vulnerável", a "falta de leis nacionais unificadas" e "divisões entre a elite, as quais tornaram-se claras nestas condições de crise". A sua previsão é que os EUA romper-se-ão em seis partes — a Costa do Pacífico, com a sua crescente população chinesa; o Sul, com os seus hispânicos; o Texas, onde movimentos pela independência estão em ascensão; a Costa do Atlântico, com a sua diferente e separada; cinco dos mais pobres estados centrais com suas grandes populações de nativos americanos; e os estados do norte, onde a influência do Canadá é forte. Ele ainda sugeriu que "nós [russos] ainda podíamos reclamar o Alasca — ele foi cedido apenas em arrendamento (on lease), afinal de contas". Quando ao destino do US dólar, declarou: "Em 2006 foi efectuado um acordo secreto entre o Canadá, o México e os EUA sobre uma divisão comum, o Amero, como nova unidade monetária. Isto poderia assinalar preparativos para substituir o dólar. A centenas [de milhões] de notas de dólar que inundaram o mundo poderiam ser simplesmente congeladas. Sob o pretexto, digamos, de que terroristas estão a falsificá-las e de que precisariam ser verificadas". Acerca da reação da Rússia à sua visão do futuro, Panarin considerou que deve "Desenvolver o rublo como uma divisa regional. Criar um bolsa de petróleo em funcionamento pleno, a efectuar transações em rublos... Devemos romper as cadeias que nos atam ao Titanic financeiro, o qual na minha opinião afundará em breve".
Esta entrevista encontra-se em http://resistir.info/ .
Um dos principais analistas políticos russos afirmou que a tempestade económica nos Estados Unidos confirma a sua visão de que o país caminha para o colapso e será desmembrado em partes separadas. O professor Igor Panarin declarou numa entrevista publicada a 24 de Novembro pelo diário Izvestia: "O dólar não está assegurado por nada. A dívida externa do país tem crescido como uma avalanche, apesar de que no princípio dos anos 1980 não havia dívida. Em 1998, quando fiz a minha previsão, ela havida excedido os US$ 2 milhões de milhões (trillion). Agora há mais de US$ 11 milhões de milhões de dívida. Isto é uma pirâmide que só pode entrar em colapso". O jornal afirma que as terríveis previsões de Panarin para a economia estado-unidense, feitas inicialmente numa conferência internacional na Austrália, há 10 anos atrás, quando a sua economia parecia forte, ganharam mais credibilidade com os acontecimentos deste ano. Ao ser perguntado quando a economia dos EUA entraria em colapso, Panarin disse: "Ela já está a entrar em colapso. Devido à crise financeira, três dos maiores e mais antigos cinco bancos da Wall Street já deixaram de existir, e dois mal estão a sobreviver. As suas perdas são as maiores da história. Agora o que assistiremos é uma mudança no sistema regulatório a uma escala financeira global. A América não será mais o regulador financeiro do mundo". Quando lhe perguntaram quem substituiria os EUA na regulação dos mercados mundiais, respondeu: "Dois países poderiam assumir este papel: a China, com as suas vastas reservas, e a Rússia, que podia desempenhar o papel de um regulador na Eurásia". Perguntado porque esperava que os EUA se desmembrassem em partes separadas, disse: "Por todo um conjunto de razões. Primeiramente, os problemas financeiros nos EUA ficarão piores. Milhões de cidadãos ali perderam as suas poupanças. Os preços e o desemprego estão em ascensão. A General Motors e a Ford estão à beira do colapso, e isto significa que todas as cidades ficarão sem empregos. Governadores já estão insistentemente a pedir dinheiro ao governo federal. A insatisfação está a crescer, e no momento isto está a ser sustido apenas por causa das eleições e da esperança de que Obama possa fazer milagres. Mas na Primavera já estará claro que não há milagres". Ele também mencionou o "ajustamento político vulnerável", a "falta de leis nacionais unificadas" e "divisões entre a elite, as quais tornaram-se claras nestas condições de crise". A sua previsão é que os EUA romper-se-ão em seis partes — a Costa do Pacífico, com a sua crescente população chinesa; o Sul, com os seus hispânicos; o Texas, onde movimentos pela independência estão em ascensão; a Costa do Atlântico, com a sua diferente e separada; cinco dos mais pobres estados centrais com suas grandes populações de nativos americanos; e os estados do norte, onde a influência do Canadá é forte. Ele ainda sugeriu que "nós [russos] ainda podíamos reclamar o Alasca — ele foi cedido apenas em arrendamento (on lease), afinal de contas". Quando ao destino do US dólar, declarou: "Em 2006 foi efectuado um acordo secreto entre o Canadá, o México e os EUA sobre uma divisão comum, o Amero, como nova unidade monetária. Isto poderia assinalar preparativos para substituir o dólar. A centenas [de milhões] de notas de dólar que inundaram o mundo poderiam ser simplesmente congeladas. Sob o pretexto, digamos, de que terroristas estão a falsificá-las e de que precisariam ser verificadas". Acerca da reação da Rússia à sua visão do futuro, Panarin considerou que deve "Desenvolver o rublo como uma divisa regional. Criar um bolsa de petróleo em funcionamento pleno, a efectuar transações em rublos... Devemos romper as cadeias que nos atam ao Titanic financeiro, o qual na minha opinião afundará em breve".
Esta entrevista encontra-se em http://resistir.info/ .
Mãe de rapaz morto critica desembargadores
FOLHA RIBEIRÃO
A comerciante de São Carlos/SP, Sônia Mendes Modanez, 50, mãe do jogador de basquete Diego Modanez, morto em 2004, aos 20 anos, pelo promotor Thales Ferri Schoedl, disse considerar os desembargadores do TJ (Tribunal de Justiça) que absolveram o promotor "iguais ou piores que o assassino" de seu filho."O Estado está dando o direito de o cidadão matar e dizer que foi legítima defesa", afirmou Sônia, que acompanhou o julgamento em São Paulo.Schoedl foi absolvido anteontem por unanimidade, em julgamento no Órgão Especial do TJ, que reúne os 25 desembargadores mais experientes. Sônia disse ter vergonha de ser brasileira."Várias pessoas me ligaram dando apoio, graças a Deus, apesar de eu ter acordado com muita vergonha de ser brasileira."
A comerciante de São Carlos/SP, Sônia Mendes Modanez, 50, mãe do jogador de basquete Diego Modanez, morto em 2004, aos 20 anos, pelo promotor Thales Ferri Schoedl, disse considerar os desembargadores do TJ (Tribunal de Justiça) que absolveram o promotor "iguais ou piores que o assassino" de seu filho."O Estado está dando o direito de o cidadão matar e dizer que foi legítima defesa", afirmou Sônia, que acompanhou o julgamento em São Paulo.Schoedl foi absolvido anteontem por unanimidade, em julgamento no Órgão Especial do TJ, que reúne os 25 desembargadores mais experientes. Sônia disse ter vergonha de ser brasileira."Várias pessoas me ligaram dando apoio, graças a Deus, apesar de eu ter acordado com muita vergonha de ser brasileira."
Cláudio Humberto
- O presidente demissionário da estatal Infraero, Sérgio Gaudenzi, poderá continuar no cargo.
- Candidatura do senador Pedro Simon (PMDB-SP) à presidência do Senado não agrada ao presidente Lula.
- Senador Tarso Jereissati (PSDB-CE) quer presidir a Comissão de Assuntos Econômicos da Casa.
- Ministério da Saúde divulga estudo sobre evolução política do governo federal para portadores de deficiência física.
Para ler estas notícias na íntegra acesse:
http://www.claudiohumberto.com.br
- Candidatura do senador Pedro Simon (PMDB-SP) à presidência do Senado não agrada ao presidente Lula.
- Senador Tarso Jereissati (PSDB-CE) quer presidir a Comissão de Assuntos Econômicos da Casa.
- Ministério da Saúde divulga estudo sobre evolução política do governo federal para portadores de deficiência física.
Para ler estas notícias na íntegra acesse:
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sábado, 29 de novembro de 2008
Vale a pena Ler de novo
Nel mezzo del camim...
Olavo Bilac
"Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo."
Releituras
Olavo Bilac
"Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo."
Releituras
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Coisas que o Brasil deveria copiar
Londres termina obras de primeira instalação olímpica para 2012 LONDRES (Reuters) - Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 disseram nesta sexta-feira que os trabalhos de construção da sede olímpica de vela já estão concluídos, três anos e meio antes do início da competição.
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Dia de Ação de Graças
Dia Nacional de Ação de Graças
O Dia de Ação de Graças é comemorado na quarta Quinta-feira de Novembro.
Nesta data, pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas. As famílias se reúnem e comemoram com a ceia tradicional, após as preces e os cultos de cada religião em comunhão espiritual à benevolência de Deus misericordioso.
Segundo a tradição, o primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita junto aos integrantes da tribo Wampanoag, convidados dos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, estado de Massachusetts.
Num gesto de delicadeza, os índios levaram comida aos ingleses.
Só em 1789, por idéia do então presidente George Washington, a data se tornou feriado.
Para aqueles que estão no caminho espiritual, o Dia de Ação de Graças anuncia formalmente a chegada do Natal e simboliza a gratidão que sentimos a medida em que nos aproximamos de Deus.
Da mesma forma que o dia de Ação de Graças precede o Natal, o coração, que é constantemente agradecido, é um precursor do glorioso nascimento interno da consciência Cristã que é a alegre realização da Presença Divina em toda a criação.
Oferendas internas, conscientes de agradecimento, abrem nossos olhos novamente para as incontáveis manifestações de Deus em nossa volta, emocionando-nos com uma capacidade nova de admirar e sentir júbilo na vida diária.
O Dia de Ação de Graças é o dia especialmente dedicado à gratidão.
A rigor, todos os dias deveriam ser de ações de graças. Em todas as circunstâncias, em todos os momentos, deveríamos ser gratos a Deus.
"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco".
I Tessalonicenses 5.18. Agradecer a Deus, entendendo que tudo lhe pertence e que providencia o melhor para nós, é sinal de amor e de obediência à Sua vontade.
No ano de 1909, Joaquim Nabuco, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um Culto de Ação de Graças.
Ficou tão impressionado que declarou:
"Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus".
Em 1949, foi votada no Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra, a Lei no 781, que instituiu no Brasil o Dia Nacional de Ação de Graças.
O Dia de Ação de Graças é comemorado na quarta Quinta-feira de Novembro.
Nesta data, pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas. As famílias se reúnem e comemoram com a ceia tradicional, após as preces e os cultos de cada religião em comunhão espiritual à benevolência de Deus misericordioso.
Segundo a tradição, o primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita junto aos integrantes da tribo Wampanoag, convidados dos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, estado de Massachusetts.
Num gesto de delicadeza, os índios levaram comida aos ingleses.
Só em 1789, por idéia do então presidente George Washington, a data se tornou feriado.
Para aqueles que estão no caminho espiritual, o Dia de Ação de Graças anuncia formalmente a chegada do Natal e simboliza a gratidão que sentimos a medida em que nos aproximamos de Deus.
Da mesma forma que o dia de Ação de Graças precede o Natal, o coração, que é constantemente agradecido, é um precursor do glorioso nascimento interno da consciência Cristã que é a alegre realização da Presença Divina em toda a criação.
Oferendas internas, conscientes de agradecimento, abrem nossos olhos novamente para as incontáveis manifestações de Deus em nossa volta, emocionando-nos com uma capacidade nova de admirar e sentir júbilo na vida diária.
O Dia de Ação de Graças é o dia especialmente dedicado à gratidão.
A rigor, todos os dias deveriam ser de ações de graças. Em todas as circunstâncias, em todos os momentos, deveríamos ser gratos a Deus.
"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco".
I Tessalonicenses 5.18. Agradecer a Deus, entendendo que tudo lhe pertence e que providencia o melhor para nós, é sinal de amor e de obediência à Sua vontade.
No ano de 1909, Joaquim Nabuco, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um Culto de Ação de Graças.
Ficou tão impressionado que declarou:
"Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus".
Em 1949, foi votada no Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra, a Lei no 781, que instituiu no Brasil o Dia Nacional de Ação de Graças.
O Império editorial de Murdoch
Murdoch quer o NYT para concluir império, diz autor NOVA YORK (Reuters) - Adquirir o The Wall Street Journal para o seu império de mídia News Corp. foi o mais audacioso golpe de mestre dado pelo magnata Rupert Murdoch, de 77 anos -- a não ser que ele supere isso comprando o The New York Times.
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Pequena elevação nas ações
Ações sobem em sessão de pouco volume após feriado NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em alta nesta sexta-feira, em dia de fraco volume de negócios depois do feriado de Ação de Graças.
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Calote virou moda no G-CHÁVES
Bolívia ameaça romper contrato com construtora Queiroz Galvão LA PAZ (Reuters) - O governo da Bolívia ameaçou nesta sexta-feira rescindir um contrato com a construtora brasileira Queiroz Galvão, caso a empresa não retome as obras de uma rodovia no sul do país.
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Mortos chegam a 105 em SC; PM força retiradas em área de risco RIO DE JANEIRO (Reuters) - Subiu para 105 o número de mortos na pior tragédia climática de Santa Catarina, e a previsão de chuvas fortes levou a Polícia Militar a promover a partir desta sexta-feira uma retirada forçada de moradores em áreas de risco no município de Ilhota.
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Bom senso
Serra adia cobrança do ICMS em SP para ativar economia BRASÍLIA (Reuters) - O governador de São Paulo, José Serra anunciou na sexta-feira que vai postergar em um mês o recolhimento de 50 por cento do ICMS gerado em dezembro para movimentar a economia do Estado nesse momento de crise financeira global.
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Destruição da Amazônia volta a subir após 3 anos BRASÍLIA (Reuters) - Dados divulgados na sexta-feira pelo governo federal mostram que a destruição da Amazônia se intensificou pela primeira vez nos últimos quatro anos, acompanhando a alta no preço dos produtos agrícolas, o que estimulou o avanço da agropecuária e a retirada de árvores.
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Índia culpa "elementos" ligados ao Paquistão por ataque NOVA DÉLHI/ ISLAMABAD (Reuters) - A Índia culpou na sexta-feira "elementos" do Paquistão pelos ataques desta semana em Mumbai, tornando mais nebulosa a perspectiva de paz entre os dois rivais nucleares.
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Chávez investiga adversários e limita poder de rivais CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está realizando investigações judiciais contra adversários depois do avanço da oposição nas eleições regionais do fim de semana.
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Regras do fundamentalismo islâmico
Tiros e explosões sacodem hotel em Mumbai; mortos já são 144 MUMBAI (Reuters) - Tiros e explosões sacudiram um luxuoso hotel de Mumbai na manhã de sábado (horário local), na mais recente batalha após três dias de ataques por militantes islâmicos na capital financeira da Índia que mataram pelo menos 144 pessoas.
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Promotor é absolvido por unanimidade
Redação Terra - Hermano Freitas de São Paulo
O órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) absolveu, por unanimidade, o promotor Thales Schoedl. Ele era acusado de homicídio duplamente qualificado, por atirar contra os estudantes Diego Mendes Modanez e Felipe Siqueira Cunha de Souza, ambos de 20 anos. Modanez morreu e Souza ficou gravemente ferido. O crime ocorreu após um luau na praia de Bertioga, no litoral de São Paulo, em 30 de dezembro de 2004. O promotor, que foi preso em flagrante, alegou que atirou em legítima defesa contra um grupo que o ameaçou e que teria mexido com sua namorada.
Os votos dos 23 desembargadores confirmaram a tese de legítima defesa colocada por seu advogado, Rodrigo Marzagão. A assistência de acusação vai recorrer ao Conselho Nacional de Justiça e o Ministério Público estadual vai analisar se cabe recurso.
O promotor tem direito, como membro do Ministério Público, a ser julgado em instância superior. Uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) manteve seu cargo. A decisão desta tarde no TJ pode ser anulada caso a liminar seja derrubada. Neste caso, o julgamento seria em júri popular.
Antes da decisão, o assistente de acusação Pedro Lazarini Neto já afirmava acreditar na absolvição de Schoedl. "Nós entendemos que este julgamento é nulo, pois se baseia em uma decisão precária (liminar)". Na opinião do advogado, o julgamento deveria ocorrer em primeira instância.
O assistente de acusação classificou a decisão como "institucional" e afirmou que recorrerá ao Conselho Nacional de Justiça contra ela. De acordo com ele, os desembargadores não trataram o réu como uma pessoa comum. "Era uma autoridade sendo julgada", disse.
A defesa de Shoedl comemorou o resultado dizendo que a tese da legítima defesa foi a alegação sustentada desde o início do processo. Segundo Luís Felipe Marzagão, caso caia a liminar que mantém seu cliente no cargo de promotor, o julgamento, ainda assim, é válido. "A decisão não se anula, apenas de desloca a competência", disse o advogado.
Os advogados do réu afirma que dá a parte do processo criminal por encerrada e que agora luta para que Schoedl volte a suas funções como membro do Ministério Público.
O procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, vai analisar o resultado do julgamento para avaliar eventual recurso. A absolvição do promotor, segundo o MP, não tem efeito sobre sua situação administrativa. Segundo o MP, Schoedl segue no cargo, mas suspenso do exercício da função enquanto a liminar do STF continuar em vigor.
Choro, comemoração e silêncio
Presente ao julgamento, o réu não conteve a alegria pela decisão e comemorou muito no Plenário sua absolvição unânime. Logo após a leitura da decisão, o promotor chorou. Procurado pela reportagem, ele se recusou a comentar a absolvição.
"Por enquanto não vou falar, só os advogados", disse Shoedl.
O órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) absolveu, por unanimidade, o promotor Thales Schoedl. Ele era acusado de homicídio duplamente qualificado, por atirar contra os estudantes Diego Mendes Modanez e Felipe Siqueira Cunha de Souza, ambos de 20 anos. Modanez morreu e Souza ficou gravemente ferido. O crime ocorreu após um luau na praia de Bertioga, no litoral de São Paulo, em 30 de dezembro de 2004. O promotor, que foi preso em flagrante, alegou que atirou em legítima defesa contra um grupo que o ameaçou e que teria mexido com sua namorada.
Os votos dos 23 desembargadores confirmaram a tese de legítima defesa colocada por seu advogado, Rodrigo Marzagão. A assistência de acusação vai recorrer ao Conselho Nacional de Justiça e o Ministério Público estadual vai analisar se cabe recurso.
O promotor tem direito, como membro do Ministério Público, a ser julgado em instância superior. Uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) manteve seu cargo. A decisão desta tarde no TJ pode ser anulada caso a liminar seja derrubada. Neste caso, o julgamento seria em júri popular.
Antes da decisão, o assistente de acusação Pedro Lazarini Neto já afirmava acreditar na absolvição de Schoedl. "Nós entendemos que este julgamento é nulo, pois se baseia em uma decisão precária (liminar)". Na opinião do advogado, o julgamento deveria ocorrer em primeira instância.
O assistente de acusação classificou a decisão como "institucional" e afirmou que recorrerá ao Conselho Nacional de Justiça contra ela. De acordo com ele, os desembargadores não trataram o réu como uma pessoa comum. "Era uma autoridade sendo julgada", disse.
A defesa de Shoedl comemorou o resultado dizendo que a tese da legítima defesa foi a alegação sustentada desde o início do processo. Segundo Luís Felipe Marzagão, caso caia a liminar que mantém seu cliente no cargo de promotor, o julgamento, ainda assim, é válido. "A decisão não se anula, apenas de desloca a competência", disse o advogado.
Os advogados do réu afirma que dá a parte do processo criminal por encerrada e que agora luta para que Schoedl volte a suas funções como membro do Ministério Público.
O procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, vai analisar o resultado do julgamento para avaliar eventual recurso. A absolvição do promotor, segundo o MP, não tem efeito sobre sua situação administrativa. Segundo o MP, Schoedl segue no cargo, mas suspenso do exercício da função enquanto a liminar do STF continuar em vigor.
Choro, comemoração e silêncio
Presente ao julgamento, o réu não conteve a alegria pela decisão e comemorou muito no Plenário sua absolvição unânime. Logo após a leitura da decisão, o promotor chorou. Procurado pela reportagem, ele se recusou a comentar a absolvição.
"Por enquanto não vou falar, só os advogados", disse Shoedl.
CBN Notícias
Notícias:
Israel confirma a morte de 5 reféns em centro religioso de MumbaiUm diplomata israelense confirmou a morte de 5 reféns no centro judaico de Mumbai, na ação de resgate realizada por um comando de elite indiano. Dois terroristas foram mortos. A situação ainda é tensa no hotel Taj Mahal, pois ainda há pelo menos 5 extremistas escondidos no prédio. As forças de segurança conseguiram assumir o controle do hotel Oberoi, onde 45 corpos foram encontrados. A ação terrorista coordenada em Mumbai deixou ao menos 140 mortos.
Reportagem CBN
Defesa Civil de SC alerta para risco de novos deslizamentosA Defesa Civil alerta para o risco de novos deslizamentos de terra em Santa Catarina diante da previsão de mais chuva nos próximos dias. Desde a última sexta-feira, os temporais já mataram 99 pessoas. Nesta madrugada, voltou a chover forte em Blumenau, uma das cidades mais atingidas pela enxurrada. Já no Vale do Itajaí, o nível do rio que corta a região baixou, o que descarta, temporariamente, a possibilidade de nova enchente.
Reportagem CBN
Israel confirma a morte de 5 reféns em centro religioso de MumbaiUm diplomata israelense confirmou a morte de 5 reféns no centro judaico de Mumbai, na ação de resgate realizada por um comando de elite indiano. Dois terroristas foram mortos. A situação ainda é tensa no hotel Taj Mahal, pois ainda há pelo menos 5 extremistas escondidos no prédio. As forças de segurança conseguiram assumir o controle do hotel Oberoi, onde 45 corpos foram encontrados. A ação terrorista coordenada em Mumbai deixou ao menos 140 mortos.
Reportagem CBN
Defesa Civil de SC alerta para risco de novos deslizamentosA Defesa Civil alerta para o risco de novos deslizamentos de terra em Santa Catarina diante da previsão de mais chuva nos próximos dias. Desde a última sexta-feira, os temporais já mataram 99 pessoas. Nesta madrugada, voltou a chover forte em Blumenau, uma das cidades mais atingidas pela enxurrada. Já no Vale do Itajaí, o nível do rio que corta a região baixou, o que descarta, temporariamente, a possibilidade de nova enchente.
Reportagem CBN
Adivinhem quem vem para o jantar
A LITURGIA DO CARGO
Por: Lucia Hipólito
Às vezes, parece que os assessores diretos do presidente Lula não prestam atenção ao enorme significado simbólico dos gestos de um presidente da República. Ou então, consideram que Lula está acima do bem e do mal, e um gesto dele purifica tudo.
Vamos aos fatos. O deputado Paulo Pereira da Silva está sendo investigado pelo Conselho de Ética por desvio de dinheiro do BNDES em negócios com prefeituras do interior.
O STF já recebeu a denúncia da Procuradoria-geral da República e autorizou investigação sobre as atividades do deputado.
Recentemente, o procurador-geral entrou com uma segunda denúncia no STF, desta vez por desvio de recursos do FAT pela Força Sindical, que o deputado Paulo Pereira da Silva preside.
Ontem, foi pedida a cassação do mandato do deputado no Conselho de Ética da Câmara. Mas o nobre parlamentar não estava presente, porque estava participando de uma cerimônia com movimentos sociais.
Onde? No Palácio do Planalto! Isso mesmo, na sede do Poder Executivo da República.
E tem mais. Durante a cerimônia, o deputado passou um bilhetinho ao ministro Luiz Dulci para confirmar a realização de um jantar com o presidente Lula, marcado para ontem à noite.
Como o presidente tinha ido a Santa Catarina, sobrevoar as regiões atingidas pela tragédia das chuvas, o nobre parlamentar tentava confirmar a realização do jantar.
Pois o ministro Luis Dulci respondeu que o jantar entre os sindicalistas e o presidente Lula estava mantido!
Desde o início de seu governo, o presidente Lula domesticou as centrais sindicais, que são importante sustentáculo de seu governo.
Mas justamente ontem, quando o deputado Paulo Pereira da Silva era objeto de um pedido de cassação, Lula poderia ter mandado um recadinho para o nobre parlamentar não comparecer ao jantar.
Ou ainda, devido à viagem a Santa Catarina, o presidente poderia ter adiado o encontro com os sindicalistas.
Mas parece mesmo que o presidente não se incomoda com essas coisas. Afinal, Lula passou a mão na cabeça de Dirceu, quer Palocci de volta ao governo, perdoa aloprados, abraça Severino, beija a mão de Jader Barbalho, abraça Renan...
Depois dessa demonstração do presidente, recebendo Paulo Pereira da Silva para jantar, qual é o deputado que terá coragem de votar pela cassação do deputado, mesmo que tenha certeza de sua culpa?
É com isso que o nobre parlamentar conta, evidentemente.
Mas que o presidente Lula dá mau exemplo, quanto a isso não há a menor dúvida.
Por: Lucia Hipólito
Às vezes, parece que os assessores diretos do presidente Lula não prestam atenção ao enorme significado simbólico dos gestos de um presidente da República. Ou então, consideram que Lula está acima do bem e do mal, e um gesto dele purifica tudo.
Vamos aos fatos. O deputado Paulo Pereira da Silva está sendo investigado pelo Conselho de Ética por desvio de dinheiro do BNDES em negócios com prefeituras do interior.
O STF já recebeu a denúncia da Procuradoria-geral da República e autorizou investigação sobre as atividades do deputado.
Recentemente, o procurador-geral entrou com uma segunda denúncia no STF, desta vez por desvio de recursos do FAT pela Força Sindical, que o deputado Paulo Pereira da Silva preside.
Ontem, foi pedida a cassação do mandato do deputado no Conselho de Ética da Câmara. Mas o nobre parlamentar não estava presente, porque estava participando de uma cerimônia com movimentos sociais.
Onde? No Palácio do Planalto! Isso mesmo, na sede do Poder Executivo da República.
E tem mais. Durante a cerimônia, o deputado passou um bilhetinho ao ministro Luiz Dulci para confirmar a realização de um jantar com o presidente Lula, marcado para ontem à noite.
Como o presidente tinha ido a Santa Catarina, sobrevoar as regiões atingidas pela tragédia das chuvas, o nobre parlamentar tentava confirmar a realização do jantar.
Pois o ministro Luis Dulci respondeu que o jantar entre os sindicalistas e o presidente Lula estava mantido!
Desde o início de seu governo, o presidente Lula domesticou as centrais sindicais, que são importante sustentáculo de seu governo.
Mas justamente ontem, quando o deputado Paulo Pereira da Silva era objeto de um pedido de cassação, Lula poderia ter mandado um recadinho para o nobre parlamentar não comparecer ao jantar.
Ou ainda, devido à viagem a Santa Catarina, o presidente poderia ter adiado o encontro com os sindicalistas.
Mas parece mesmo que o presidente não se incomoda com essas coisas. Afinal, Lula passou a mão na cabeça de Dirceu, quer Palocci de volta ao governo, perdoa aloprados, abraça Severino, beija a mão de Jader Barbalho, abraça Renan...
Depois dessa demonstração do presidente, recebendo Paulo Pereira da Silva para jantar, qual é o deputado que terá coragem de votar pela cassação do deputado, mesmo que tenha certeza de sua culpa?
É com isso que o nobre parlamentar conta, evidentemente.
Mas que o presidente Lula dá mau exemplo, quanto a isso não há a menor dúvida.
Intimação
Pessoal,
Último lembrete: amanhã, sábado dia 29 de novembro é o grande encontro anual da turma 1965 - 1971 do Colégio de São Bento de Olinda, a partir das 10:00 horas no Paraíso das Águas.
A presença de todos é de fundamental importância.
A amizade que floresceu entre nós naqueles anos - agora já tão longe - merece ser cativada constantemente.
Pelo menos uma vez por ano vamos nos encontrar e reviver aqueles bons momentos da nossa infância e adolescência.
Espero todos amanhã. Quem não for vai levar falta, ter a sua cadernete apreendida e ficar depois das aulas para ouvir a preleção do Diretor de Disciplina.
Um abraço,
Delgado
Último lembrete: amanhã, sábado dia 29 de novembro é o grande encontro anual da turma 1965 - 1971 do Colégio de São Bento de Olinda, a partir das 10:00 horas no Paraíso das Águas.
A presença de todos é de fundamental importância.
A amizade que floresceu entre nós naqueles anos - agora já tão longe - merece ser cativada constantemente.
Pelo menos uma vez por ano vamos nos encontrar e reviver aqueles bons momentos da nossa infância e adolescência.
Espero todos amanhã. Quem não for vai levar falta, ter a sua cadernete apreendida e ficar depois das aulas para ouvir a preleção do Diretor de Disciplina.
Um abraço,
Delgado
Você sabia...
O que significa quid pro quo?
A expressão “quid pro quo” vem do latim e significa “uma coisa por outra coisa”. O termo é pouco usado em português, mas aparece em muitos textos jornalísticos em inglês, como por exemplo no título “White House: Bush didn’t suggest quid pro quo to Obama”, publicado pelo jornal USA Today no dia 11 de novembro de 2008, e que, em português, significa “Casa Branca: Bush não sugeriu quid por quo a Obama”.
A reportagem falava sobre os rumores de que, para apoiar um plano de resgate à indústria automotiva defendido pelo presidente eleito Barack Obama, seu antecessor no cargo, George W. Bush, teria pedido apoio para os projetos que criam acordos comerciais com a Colômbia e outros países.
Quem foi o primeiro presidente da Argentina?
Bernardino Rivadavia foi o primeiro presidente da Argentina. Nascido em Buenos Aires, foi capitão na defesa do país nas invasões inglesas e chefiou o executivo de 8 de fevereiro de 1826 a 7 de julho 1827. Seu sucessor foi Vicente López y Planes.
Oragoo.net
A expressão “quid pro quo” vem do latim e significa “uma coisa por outra coisa”. O termo é pouco usado em português, mas aparece em muitos textos jornalísticos em inglês, como por exemplo no título “White House: Bush didn’t suggest quid pro quo to Obama”, publicado pelo jornal USA Today no dia 11 de novembro de 2008, e que, em português, significa “Casa Branca: Bush não sugeriu quid por quo a Obama”.
A reportagem falava sobre os rumores de que, para apoiar um plano de resgate à indústria automotiva defendido pelo presidente eleito Barack Obama, seu antecessor no cargo, George W. Bush, teria pedido apoio para os projetos que criam acordos comerciais com a Colômbia e outros países.
Quem foi o primeiro presidente da Argentina?
Bernardino Rivadavia foi o primeiro presidente da Argentina. Nascido em Buenos Aires, foi capitão na defesa do país nas invasões inglesas e chefiou o executivo de 8 de fevereiro de 1826 a 7 de julho 1827. Seu sucessor foi Vicente López y Planes.
Oragoo.net
PGR pede definições precisas sobre o que é Nepotismo
A Súmula Vinculante nº 13, aprovada em agosto deste ano pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar banir do cenário brasileiro o nepotismo, tem causado controvérsias.
Isso porque o verbete, com poder normativo, tem recebido interpretação divergente e aplicação diferenciada no país, afirma o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
Como compete à PGR atuar no sentido de combater o desrespeito a norma, “é fundamental que o Ministério Público tenha conhecimento dos parâmetros precisos de sua compreensão para que possa exercer com segurança as suas atribuições”.
Com esse argumento, Antonio Fernando pede à Corte que defina os precisos contornos do que é nepotismo, para unificar sua aplicação e acabar com as dúvidas que têm surgido. O pedido foi feito nos autos da Reclamação (RCL) 6838, ajuizada na Corte pela própria PGR contra o Ato nº 7 da Comissão Diretora do Senado Federal.
Exemplos
Como exemplo, Antonio Fernando cita confusões envolvendo as funções de confiança (que devem ser exercidas exclusivamente por servidores concursados) e cargos em comissão (a serem ocupados preferencialmente por servidores de carreira).
Outra dúvida relatada pelo procurador surgiu a partir do entendimento que se tem dado à expressão “mesma pessoa jurídica” como ente federal em sua totalidade (União, Estado, Distrito Federal e municípios). Isso tem gerado assimetrias “a alcançar situações que substancialmente não configuram nepotismo”, frisa o procurador-geral.
O vínculo conjugal ou parentesco com membro de poder ou autoridade já aposentados é outra questão a ser resolvida, bem como as situações licitamente constituídas e estabelecidas antes da posse da autoridade e o casamento subseqüente. São múltiplas as situações que podem provocar dúvidas, alega Antonio Fernando.
O esclarecimento desses pontos contribuiria de modo significativo “para aprimorar a concretização dos comandos nela inseridos”, concluiu.
Revogação
O ato que dispunha sobre o nepotismo na casa parlamentar foi revogado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves, logo depois que a reclamação chegou ao STF. No entanto, o procurador pede à Suprema Corte que defina, de ofício, a compreensão que deve ser dada à súmula.
Isso porque o verbete, com poder normativo, tem recebido interpretação divergente e aplicação diferenciada no país, afirma o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
Como compete à PGR atuar no sentido de combater o desrespeito a norma, “é fundamental que o Ministério Público tenha conhecimento dos parâmetros precisos de sua compreensão para que possa exercer com segurança as suas atribuições”.
Com esse argumento, Antonio Fernando pede à Corte que defina os precisos contornos do que é nepotismo, para unificar sua aplicação e acabar com as dúvidas que têm surgido. O pedido foi feito nos autos da Reclamação (RCL) 6838, ajuizada na Corte pela própria PGR contra o Ato nº 7 da Comissão Diretora do Senado Federal.
Exemplos
Como exemplo, Antonio Fernando cita confusões envolvendo as funções de confiança (que devem ser exercidas exclusivamente por servidores concursados) e cargos em comissão (a serem ocupados preferencialmente por servidores de carreira).
Outra dúvida relatada pelo procurador surgiu a partir do entendimento que se tem dado à expressão “mesma pessoa jurídica” como ente federal em sua totalidade (União, Estado, Distrito Federal e municípios). Isso tem gerado assimetrias “a alcançar situações que substancialmente não configuram nepotismo”, frisa o procurador-geral.
O vínculo conjugal ou parentesco com membro de poder ou autoridade já aposentados é outra questão a ser resolvida, bem como as situações licitamente constituídas e estabelecidas antes da posse da autoridade e o casamento subseqüente. São múltiplas as situações que podem provocar dúvidas, alega Antonio Fernando.
O esclarecimento desses pontos contribuiria de modo significativo “para aprimorar a concretização dos comandos nela inseridos”, concluiu.
Revogação
O ato que dispunha sobre o nepotismo na casa parlamentar foi revogado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves, logo depois que a reclamação chegou ao STF. No entanto, o procurador pede à Suprema Corte que defina, de ofício, a compreensão que deve ser dada à súmula.
Notícias do STF
Ministro determina abertura de inquérito contra Paulinho da Força.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, será investigado pelo procurador-geral da República, no Supremo Tribunal Federal, por suposto desvio de dinheiro público proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), em São Paulo.
O ministro Celso de Mello autorizou a abertura do inquérito contra o parlamentar diante das suspeitas de que a Força Sindical, entidade presidida por Paulinho, tenha patrocinado cursos de formação profissional nos quais foram encontrados “alunos fantasmas” e outras irregularidades. A decisão foi tomada na análise das Petições (PET) 4405 e 4406.
Segundo informações da imprensa, o esquema consistiu em usar nomes de "alunos fantasmas” e listas de presença preenchidas a lápis – e depois remarcadas – para justificar o repasse do FAT às organizações vinculadas à Força. O dinheiro repassado pelo FAT é calculado por aluno matriculado e presente a cada curso ofertado.
O ministro, atendendo a pedido do procurador-geral, determinou que a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, envie ao Supremo a cópia integral do processo de tomada de contas da Força neste programa de educação profissional. Celso de Mello também requisitou perícia nos relatórios de presença dos alunos.
Uma das instituições a ser investigada por possível participação no esquema é a Fundação João Donini, que teria repetido os nomes e números de documentos dos alunos em seus relatórios para aumentar o total de alunos e, consequentemente, o valor repassado pelo FAT.
O ministro pediu que a Força Sindical apresente cópias dos contratos com a fundação e ordenou que se apurem os nomes e números de CPF usados múltiplas vezes na Fundação João Donini.
Outra diligência autorizada tem por objetivo saber em quais cursos houve repetições de matrículas. O procurador-geral da República pretende obter detalhes das instituições, do local de realização dos cursos, seus horários e períodos. A imprensa já divulgou que foram localizados 26.991 nomes repetidos e 24.948 números de CPF duplicados.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, será investigado pelo procurador-geral da República, no Supremo Tribunal Federal, por suposto desvio de dinheiro público proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), em São Paulo.
O ministro Celso de Mello autorizou a abertura do inquérito contra o parlamentar diante das suspeitas de que a Força Sindical, entidade presidida por Paulinho, tenha patrocinado cursos de formação profissional nos quais foram encontrados “alunos fantasmas” e outras irregularidades. A decisão foi tomada na análise das Petições (PET) 4405 e 4406.
Segundo informações da imprensa, o esquema consistiu em usar nomes de "alunos fantasmas” e listas de presença preenchidas a lápis – e depois remarcadas – para justificar o repasse do FAT às organizações vinculadas à Força. O dinheiro repassado pelo FAT é calculado por aluno matriculado e presente a cada curso ofertado.
O ministro, atendendo a pedido do procurador-geral, determinou que a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, envie ao Supremo a cópia integral do processo de tomada de contas da Força neste programa de educação profissional. Celso de Mello também requisitou perícia nos relatórios de presença dos alunos.
Uma das instituições a ser investigada por possível participação no esquema é a Fundação João Donini, que teria repetido os nomes e números de documentos dos alunos em seus relatórios para aumentar o total de alunos e, consequentemente, o valor repassado pelo FAT.
O ministro pediu que a Força Sindical apresente cópias dos contratos com a fundação e ordenou que se apurem os nomes e números de CPF usados múltiplas vezes na Fundação João Donini.
Outra diligência autorizada tem por objetivo saber em quais cursos houve repetições de matrículas. O procurador-geral da República pretende obter detalhes das instituições, do local de realização dos cursos, seus horários e períodos. A imprensa já divulgou que foram localizados 26.991 nomes repetidos e 24.948 números de CPF duplicados.
Banco do Brasil socorreu Petrobras com 750 milhões
Folha Online
Antes de tomar empréstimo da Caixa Econômica Federal, a Petrobras também recorreu ao Banco do Brasil no fim de outubro. Num momento de crise no crédito e falta de dólares para exportação, a maior empresa brasileira fez uma operação de R$ 750,99 milhões com o BB, informa reportagem de Leandra Peres e Juliana Rocha na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Procurado, o BB não se manifestou sobre a operação. Nesta quinta-feira, a Folha noticiou que a petrolífera já havia tomado R$ 2,022 bilhões junto à Caixa. A Petrobras recorreu à Caixa porque o BB já havia chegado ao limite de empréstimos à petroleira.
Em nota, a Petrobras informou que os empréstimos serviram para "reforçar o capital de giro" da companhia.
No Rio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou que a Petrobras esteja descapitalizada. Já o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse, em Brasília, que o empréstimo junto à Caixa Econômica Federal não é grave.
"Ela [Petrobras] não está mal. Está como sempre esteve. Teve apenas dificuldades momentâneas em razão de impostos e compromissos que teve de pagar, mas é uma situação que se restabelece", disse Lobão.
Nesta quinta-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou nesta quinta-feira a convocação dos presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central para discutir a situação financeira da estatal petrolífera.
"Em outubro, a Companhia teve maiores gastos com impostos e taxas, com o recolhimento de mais de R$ 11,4 bilhões no mês. Parte desses pagamento refere-se ao IR (Imposto de Renda) e ao CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), devido ao maior lucro líquido apurado no terceiro trimestre de 2008 e participações especiais calculadas com base no valor de pico do preço do petróleo", explicou a empresa.
Antes de tomar empréstimo da Caixa Econômica Federal, a Petrobras também recorreu ao Banco do Brasil no fim de outubro. Num momento de crise no crédito e falta de dólares para exportação, a maior empresa brasileira fez uma operação de R$ 750,99 milhões com o BB, informa reportagem de Leandra Peres e Juliana Rocha na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Procurado, o BB não se manifestou sobre a operação. Nesta quinta-feira, a Folha noticiou que a petrolífera já havia tomado R$ 2,022 bilhões junto à Caixa. A Petrobras recorreu à Caixa porque o BB já havia chegado ao limite de empréstimos à petroleira.
Em nota, a Petrobras informou que os empréstimos serviram para "reforçar o capital de giro" da companhia.
No Rio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou que a Petrobras esteja descapitalizada. Já o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse, em Brasília, que o empréstimo junto à Caixa Econômica Federal não é grave.
"Ela [Petrobras] não está mal. Está como sempre esteve. Teve apenas dificuldades momentâneas em razão de impostos e compromissos que teve de pagar, mas é uma situação que se restabelece", disse Lobão.
Nesta quinta-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou nesta quinta-feira a convocação dos presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central para discutir a situação financeira da estatal petrolífera.
"Em outubro, a Companhia teve maiores gastos com impostos e taxas, com o recolhimento de mais de R$ 11,4 bilhões no mês. Parte desses pagamento refere-se ao IR (Imposto de Renda) e ao CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), devido ao maior lucro líquido apurado no terceiro trimestre de 2008 e participações especiais calculadas com base no valor de pico do preço do petróleo", explicou a empresa.
Desastres conservados
Folha de S. Paulo - Jânio de Freitas
HÁ EXATOS 25 anos, um dos governadores recém-vitoriosos na primeira eleição sem restrições, ao apagar da ditadura, irrompeu na notoriedade nacional com o espetáculo de sua ação em uma calamidade feroz. Era a nova figura de Esperidião Amin, que se deparou, mal estreara, com os horrores da enchente gigantesca no mesmo Vale do Itajaí e cercanias agora vitimados. As providências de engenharia, para prevenir o desastre das vazantes excessivas, começaram a ser definidas ainda antes de baixadas as águas e logo asseguradas pelo governo federal (Santa Catarina não teria recursos para tanto).
No quarto de século decorrido desde então, as enchentes cumpriram com regularidade a sua programação anual, concedendo apenas na intensidade variável das suas perversidades. Mas, sempre, cada uma delas configurando a advertência do que poderia vir no ano seguinte. Assim atravessaram os dois anos finais da ditadura com Figueiredo, os dois anos de Collor, o mesmo de Itamar, cinco de Sarney, oito de Fernando Henrique e, já se pode dizer, seis de Lula.
Os ministérios incumbidos das obras mudaram de nome, cresceram nos bilhões das moedas que mudaram de nome, o regime mudou de nome, mudaram dezenas de nomes de ministros como se não houvesse nem um. E o legado de tudo isso foi manter em perfeitas condições as características topográficas, geológicas, fluviais e habitacionais adequadas a novas calamidades.
Já falam, por aí, nos imaginados bilhões do prejuízo com a atual calamidade.
Mas o que valem esses bilhões em comparação com a casa perdida por uma família que dedicou tanto da vida a consegui-la, a dar-lhe os bens simplórios que nunca se completam? O custo da orfandade daquela criança, de qualquer criança, cabe nos bilhões do prejuízo citados pelos técnicos e pelos governantes? E os filhos esmagados, sufocados na lama, sumidos nas águas, que valor os técnicos e governantes dão à sua perda pela mãe, pelo pai? Ou não pensaram nisso?
Em proporções que só representam calamidade para os atingidos, e apenas um registro rápido nos noticiários, os desatinos da natureza repetem-se pelo país todo, o ano inteiro. Grande parte seria evitável ou poderia ser atenuada, muitos são objeto de velhos projetos preventivos, mas seguem se repetindo como se fossem uma fatalidade acima do poder humano. É que estão abaixo do poder dos interesses. Eleitorais, comissionais, negociais. Lidam com vidas irreconhecíveis, por não terem presença social, como classe.
No atual desastre catarinense, duas ilustrações resumem o governo. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, a quem caberia rápida reação já aos primeiros sinais da calamidade, foi de uma lerdeza muito expressiva, digna de um garçom baiano como ele. É até improvável que soubesse o que é e onde é o Vale do Itajaí. Lula, por sua vez, só ontem se dispôs ao esforço de dar um pulo em Santa Catarina. E assim mesmo porque também ontem recebeu duras críticas por sua distância apática. Críticas acompanhadas da observação de que essa é a sua conduta costumeira nas calamidades e tragédias.
http://gilvanmelo.blogspot.com
HÁ EXATOS 25 anos, um dos governadores recém-vitoriosos na primeira eleição sem restrições, ao apagar da ditadura, irrompeu na notoriedade nacional com o espetáculo de sua ação em uma calamidade feroz. Era a nova figura de Esperidião Amin, que se deparou, mal estreara, com os horrores da enchente gigantesca no mesmo Vale do Itajaí e cercanias agora vitimados. As providências de engenharia, para prevenir o desastre das vazantes excessivas, começaram a ser definidas ainda antes de baixadas as águas e logo asseguradas pelo governo federal (Santa Catarina não teria recursos para tanto).
No quarto de século decorrido desde então, as enchentes cumpriram com regularidade a sua programação anual, concedendo apenas na intensidade variável das suas perversidades. Mas, sempre, cada uma delas configurando a advertência do que poderia vir no ano seguinte. Assim atravessaram os dois anos finais da ditadura com Figueiredo, os dois anos de Collor, o mesmo de Itamar, cinco de Sarney, oito de Fernando Henrique e, já se pode dizer, seis de Lula.
Os ministérios incumbidos das obras mudaram de nome, cresceram nos bilhões das moedas que mudaram de nome, o regime mudou de nome, mudaram dezenas de nomes de ministros como se não houvesse nem um. E o legado de tudo isso foi manter em perfeitas condições as características topográficas, geológicas, fluviais e habitacionais adequadas a novas calamidades.
Já falam, por aí, nos imaginados bilhões do prejuízo com a atual calamidade.
Mas o que valem esses bilhões em comparação com a casa perdida por uma família que dedicou tanto da vida a consegui-la, a dar-lhe os bens simplórios que nunca se completam? O custo da orfandade daquela criança, de qualquer criança, cabe nos bilhões do prejuízo citados pelos técnicos e pelos governantes? E os filhos esmagados, sufocados na lama, sumidos nas águas, que valor os técnicos e governantes dão à sua perda pela mãe, pelo pai? Ou não pensaram nisso?
Em proporções que só representam calamidade para os atingidos, e apenas um registro rápido nos noticiários, os desatinos da natureza repetem-se pelo país todo, o ano inteiro. Grande parte seria evitável ou poderia ser atenuada, muitos são objeto de velhos projetos preventivos, mas seguem se repetindo como se fossem uma fatalidade acima do poder humano. É que estão abaixo do poder dos interesses. Eleitorais, comissionais, negociais. Lidam com vidas irreconhecíveis, por não terem presença social, como classe.
No atual desastre catarinense, duas ilustrações resumem o governo. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, a quem caberia rápida reação já aos primeiros sinais da calamidade, foi de uma lerdeza muito expressiva, digna de um garçom baiano como ele. É até improvável que soubesse o que é e onde é o Vale do Itajaí. Lula, por sua vez, só ontem se dispôs ao esforço de dar um pulo em Santa Catarina. E assim mesmo porque também ontem recebeu duras críticas por sua distância apática. Críticas acompanhadas da observação de que essa é a sua conduta costumeira nas calamidades e tragédias.
http://gilvanmelo.blogspot.com
Não vale nada mesmo
Por: ives gandra
No Brasil, começa-se a perceber que os guerrilheiros do passado, que pegaram em armas para substituir o regime militar por um regime marxista e não foram bem sucedidos, ao conseguirem o poder, nos dias atuais, preferiram aliciar aliados com mensalões ou Caixa 2, a governar com a maioria. Nesta linha de ter o poder absoluto, procuraram eliminar os direitos do cidadão, sufocando sua voz, mediante tentativas - felizmente frustradas - de implantação do Conselho Nacional de Jornalismo, da Ancinav, do controle externo amplo da Magistratura e do Ministério Público, do controle da advocacia e outras iniciativas semelhantes.
Se me perguntarem se os ilícitos que são desventrados pela imprensa, pelas CPI's, pelas revelações dos envolvidos prestadas na polícia e junto ao Ministério Público, são demonstração de desvio de caráter dessas pessoas, responderei que não. Acreditam eles na velha máxima de que o ideal maior de implantação de uma república marxista tudo justifica, inclusive a corrupção - meio inidôneo, mas útil ao seu desiderato. Felizmente, a democracia em nosso país é mais sólida do que imaginavam.
Esperemos que, no futuro, o eleitor brasileiro saiba preservar, nas urnas, a democracia, a tanto custo reconquistada no Brasil, assegurando a liberdade do povo brasileiro de decidir seu próprio destino e de não se submeter às imposições dos seguidores de Marx, que, entre nós, continuam apegados a idéias anacrônicas e mal sucedidas em todas as partes do mundo.
No Brasil, começa-se a perceber que os guerrilheiros do passado, que pegaram em armas para substituir o regime militar por um regime marxista e não foram bem sucedidos, ao conseguirem o poder, nos dias atuais, preferiram aliciar aliados com mensalões ou Caixa 2, a governar com a maioria. Nesta linha de ter o poder absoluto, procuraram eliminar os direitos do cidadão, sufocando sua voz, mediante tentativas - felizmente frustradas - de implantação do Conselho Nacional de Jornalismo, da Ancinav, do controle externo amplo da Magistratura e do Ministério Público, do controle da advocacia e outras iniciativas semelhantes.
Se me perguntarem se os ilícitos que são desventrados pela imprensa, pelas CPI's, pelas revelações dos envolvidos prestadas na polícia e junto ao Ministério Público, são demonstração de desvio de caráter dessas pessoas, responderei que não. Acreditam eles na velha máxima de que o ideal maior de implantação de uma república marxista tudo justifica, inclusive a corrupção - meio inidôneo, mas útil ao seu desiderato. Felizmente, a democracia em nosso país é mais sólida do que imaginavam.
Esperemos que, no futuro, o eleitor brasileiro saiba preservar, nas urnas, a democracia, a tanto custo reconquistada no Brasil, assegurando a liberdade do povo brasileiro de decidir seu próprio destino e de não se submeter às imposições dos seguidores de Marx, que, entre nós, continuam apegados a idéias anacrônicas e mal sucedidas em todas as partes do mundo.
Cláudio Humberto
- Abin pune agente de inteligência Nery Kluwe, suspeito de vazar grampo ilegal do presidente do STF, Gilmar Mendes, com grandes cortes em seu salário.
- Jovem presa por integrar quadrilha de estelionatários é proprietária do jatinho que era do ex-senador e empresário Valmir Amaral (PP-DF).
- Deputados iniciam disputa para a integração da Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara à posse de Barack Obama, em janeiro.
- Chanceler alemã Angela Merkel é considerada a personalidade mais influente e popular do mundo.
Para ler estas notícias na íntegra acesse:
http://www.claudiohumberto.com.br
- Jovem presa por integrar quadrilha de estelionatários é proprietária do jatinho que era do ex-senador e empresário Valmir Amaral (PP-DF).
- Deputados iniciam disputa para a integração da Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara à posse de Barack Obama, em janeiro.
- Chanceler alemã Angela Merkel é considerada a personalidade mais influente e popular do mundo.
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Vale a pena Ler de novo
As seis cordas
Federico Garcia Lorca
"A guitarra
faz soluçar os sonhos.
O soluço das almas
perdidas
foge por sua boca redonda.
E, assim como a tarântula,
tece uma grande estrela
para caçar suspiros
que bóiam no seu negro
abismo de madeira."
Releituras
Federico Garcia Lorca
"A guitarra
faz soluçar os sonhos.
O soluço das almas
perdidas
foge por sua boca redonda.
E, assim como a tarântula,
tece uma grande estrela
para caçar suspiros
que bóiam no seu negro
abismo de madeira."
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Kaká poderá ir para o futebol inglês
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Ásia reage por conta de commodities
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Isto é uma vergonha
TSE mantém Cunha Lima no cargo até julgamento de recurso RIO (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), concedeu liminar nesta quinta-feira que garante a permanência do governador no cargo até o julgamento de novo recurso no próprio tribunal.
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Recebendo ajuda
Cidades isoladas têm acesso liberado em SC; há 99 mortos RIO (Reuters) - Milhares de pessoas isoladas há dias em cidades de Santa Catarina devido às fortes chuvas, que deixaram 99 mortos no Estado, serão a prioridade de auxílio das autoridades, após alguns municípios terem tido o acesso terrestre liberado nesta quinta-feira pela primeira vez desde o fim de semana.
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Japão sai do Iraque
Japão encerra seu envolvimento militar no Iraque TÓQUIO (Reuters) - O Japão está encerrando seu envolvimento militar no Iraque, anunciando na sexta-feira a retirada da missão de sua força-aérea cuja função é levar suprimentos às forças lideradas pelos Estados Unidos na região.
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Presidente do México desqualifica sua polícia
Calderón diz que metade da polícia mexicana não é qualificada MÉXICO (Reuters) - O presidente mexicano, Felipe Calderón, que trava uma guerra contra os cartéis de drogas, disse na quinta-feira que metade dos policiais que passaram por testes recentemente não está qualificados para desempenhar o serviço.
Artigo Completo
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Mumbai cercada caça militantes islâmicos
Cerco a Mumbai se aproxima do fim e tropas caçam militantes MUMBAI (Reuters) - Tropas indianas trocam tiros com militantes islâmicos enquanto se aproxima o fim do cerco a um hotel de luxo e a um centro judaico em Mumbai na sexta-feira. Militantes, no entanto, ainda mantêm alguns estrangeiros reféns, segundo autoridades.
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CBN Notícias
Notícias:
Após ataques, polícia indiana invade hotéis para libertar refénsA polícia indiana invadiu dois hotéis de luxo de Mumbai para libertar reféns que estão em poder de terroristas. Os criminosos são responsáveis pelos ataques e tiroteios que deixaram mais de 100 mortos e 300 feridos. Os policiais estariam entrando de quarto em quarto. O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, afirmou que o ataque foi "bem planejado e provavelmente contou com ajuda externa".
Reportagem CBN
Não há mais municípios isolados em Santa Catarina. Número de mortos chega a 97A Defesa Civil de Santa Catarina informou que não há mais cidades isoladas por causa dos estragos causados pelas chuvas. Garuva foi o último município a ter o acesso desbloqueado. Dez cidades decretaram estado de calamidade pública. Uma torre de telefonia ameaça cair sobre a BR-470. Pelos menos 97 pessoas morreram e 19 estão desaparecidas.
Reportagem CBN
Após ataques, polícia indiana invade hotéis para libertar refénsA polícia indiana invadiu dois hotéis de luxo de Mumbai para libertar reféns que estão em poder de terroristas. Os criminosos são responsáveis pelos ataques e tiroteios que deixaram mais de 100 mortos e 300 feridos. Os policiais estariam entrando de quarto em quarto. O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, afirmou que o ataque foi "bem planejado e provavelmente contou com ajuda externa".
Reportagem CBN
Não há mais municípios isolados em Santa Catarina. Número de mortos chega a 97A Defesa Civil de Santa Catarina informou que não há mais cidades isoladas por causa dos estragos causados pelas chuvas. Garuva foi o último município a ter o acesso desbloqueado. Dez cidades decretaram estado de calamidade pública. Uma torre de telefonia ameaça cair sobre a BR-470. Pelos menos 97 pessoas morreram e 19 estão desaparecidas.
Reportagem CBN
O remédio pode estar errado
Por:Fabiane Stefano
Revista EXAME
As medidas do governo para jogar dinheiro no mercado esbarram num problema complicado - ninguém quer emprestar a ninguém.
O agravamento da crise mundial e a conseqüente escassez de crédito têm instigado o apetite por recursos públicos das mais diferentes procedências. Em outubro, a agricultura brasileira conseguiu do governo 5 bilhões de reais em crédito para o financiamento da atual safra de grãos. Em novembro, os ruralistas pleiteavam outros 3,5 bilhões de reais para enfrentar a crise. As montadoras também ganharam seu quinhão. Foram 8 bilhões de reais liberados pelo Banco do Brasil e pela Nossa Caixa, de São Paulo, para os bancos das montadoras, que financiam a compra da maioria dos carros novos no país - dinheiro correspondente à necessidade de apenas dois meses de vendas. "Se as linhas normais não forem restabelecidas, o setor vai precisar de uma nova rodada de crédito", diz Luiz Montenegro, presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Nas últimas semanas, o governo injetou 52 bilhões de reais para reativar o crédito em diferentes setores da economia brasileira. O número não leva em conta outros 56 bilhões de reais em liberação de depósitos compulsórios, recursos antes bloqueados pelo Banco Central, e muito menos os mais de 100 bilhões de reais direcionados à venda de dólares à vista para o comércio exterior. Tudo somado, desde que a crise deixou de ser mera hipótese para se transformar em perigo imediato, o governo brasileiro já destinou mais de 200 bilhões de reais para conter os estragos da turbulência global. Todas as medidas visam a um único propósito: garantir liquidez no mercado para girar o motor do crédito. Mas, a cada novo dia da crise, esse volume de recursos parece mais insuficiente para tapar todos os buracos abertos na economia - até porque, a cada novo dia da crise, outros setores, entidades e empresas se apresentam para receber algum tipo de ajuda. Até que ponto jogar dinheiro público no mercado faz sentido para uma economia na situação da brasileira? E como escolher quem será beneficiado? Os sinais de efeito, até agora, não são muito animadores. Na primeira quinzena de novembro, houve um recuo de quase 20% na venda de carros novos - embora fontes do governo afirmem que já há sinais de recuperação do crédito. O número de geração de empregos formais também havia caído em outubro, quando parte das medidas já havia sido anunciada. E, mesmo depois delas, as expectativas do empresariado não melhoraram: quase 60% da indústria prevê vendas menores em 2009, de acordo com sondagem da Confederação Nacional da Indústria. "As medidas são paliativas. Ajudam, mas não resolvem o problema real, que não é de falta de dinheiro", diz Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. "A questão é que os recursos continuam represados nos grandes bancos." Nos últimos anos, o crédito tem cumprido um papel essencial na economia brasileira. Hoje, o crédito equivale a 39% do PIB, percentual ainda considerado baixo perto de outras economias emergentes, como o Chile e a China, que emprestam, respectivamente, 82% e 114% do PIB. Mas esse indicador tem avançado rapidamente no Brasil - em 2005, essa relação era de 28%. A rápida expansão mostra como o crédito se tornou um dos principais motores da economia - e é esse motor que mais está sentindo os efeitos da crise internacional. A turbulência nos mercados provocou um fechamento quase total das linhas externas, antes captadas pelos bancos e pelas grandes empresas, o que sobrecarregou o sistema nacional. Com menos dinheiro externo e mais incerteza no mercado, os bancos reduziram prazos e aumentaram taxas de juro e garantias - e isso afugentou a clientela. O resultado é que o dinheiro ficou empoçado. Segundo analistas, as instituições financeiras não estariam repassando recursos nem para seus pares de pequeno e médio porte. De acordo com a Integral Trust, consultoria na área bancária, os custos de captação para os bancos pequenos e médios triplicaram. EXAME apurou com uma alta fonte do governo que, em boa parte, o dinheiro estaria parado nos grandes bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa e Nossa Caixa - menos ágeis e mais burocráticos. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já reclamou dos grandes bancos brasileiros, segundo ele responsáveis por reter os recursos em carteira. "O Banco Central vai ter de tomar uma atitude e tomar o dinheiro de volta", ameaçou Lula, caso os recursos liberados ao sistema bancário não sejam efetivamente usados para a concessão de empréstimos. As ameaças presidenciais, pelo menos até agora, não resolveram a questão. A Predileto Alimentos, dona do Moinhos Cruzeiro do Sul, é uma das muitas companhias que já sentem o represamento dos recursos. "Os bancos estão mais restritivos. Ficou mais difícil e mais caro renovar operações de crédito", diz Antenor de Barros Leal, vice-presidente da empresa. "Só quem está capitalizado está conseguindo atravessar esse momento", diz Rubens Menin, presidente da construtora MRV. A empresa fez seu IPO em 2007 e levantou 1,2 bilhão de reais - parte do dinheiro está sendo utilizada agora nas despesas correntes. O setor de construção foi um dos primeiros a receber a notícia de que haveria um pacote de socorro - seriam 3 bilhões de reais para a construção civil -, mas até agora os recursos, em teoria destinados a linhas de capital de giro e compra de recebíveis das construtoras, não saíram do papel. Tratamentos contra a crise? É um consenso entre os economistas que a medida mais eficaz para dar vazão aos recursos para a economia seria a redução ainda maior do compulsório. Hoje, o Brasil represa cerca de 8% do PIB em forma de depósitos compulsórios - expediente pelo qual o Banco Central recolhe diariamente (e sem remuneração nenhuma) parte do dinheiro dos clientes das instituições financeiras. Só em depósitos à vista são 42% do total aplicado. Com isso, sobra menos dinheiro no caixa dos bancos para emprestar e aplicar em outras operações que dêem rentabilidade. "O compulsório, na maioria dos países desenvolvidos, limita-se a 2% dos depósitos à vista", diz o economista Roberto Troster, da consultoria especializada em instituições financeiras Integral Trust. O governo já iniciou esse processo de redução - até o final de outubro, o valor retido correspondia a 45% dos depósitos à vista. A expectativa é de novas reduções nas próximas semanas. Mesmo que novas medidas sejam anunciadas, ninguém espera uma mudança radical no novo cenário de crédito na economia. Por um motivo simples: com a crise, não apenas os bancos perderam interesse em oferecer dinheiro ao mercado - também o cidadão comum refreou sua ânsia de contrair novas dívidas. "Dar liquidez ao mercado resolve só metade da equação. A questão é que a demanda por crédito também está caindo", diz Fernando Montero, economista-chefe da Convenção Corretora. Isso já foi captado pelos índices de confiança ao consumidor, que em outubro e novembro passaram a indicar queda no otimismo. No começo do mês, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apurou em 30 instituições financeiras que a expansão do crédito total deverá ser de 19% em 2009 - bem abaixo da estimativa de crescimento para este ano, de cerca de 35%. Comparado com o restante do mundo, o cenário brasileiro está longe de ser uma tragédia. Afinal, quando muita gente lá fora já vive um ambiente de recessão, o Brasil discute qual a intensidade da desaceleração em relação ao bom momento da economia até a eclosão da crise. "O crédito vai crescer menos no próximo ano, mas ainda estaremos muito melhores que outros países", diz Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban. Boa parte dos países ricos está injetando rios de dinheiro em suas economias e recorrendo a operações de salvamento do setor privado. Os Estados Unidos, epicentro da crise, já gastaram mais de 1 trilhão de dólares em socorro a bancos e seguradoras - o último capítulo foi o anúncio de um plano de ajuda ao Citigroup, que prevê injeção de 20 bilhões de dólares e garantia para hipotecas no valor de 306 bilhões. GM e Chrysler, montadoras à beira da falência, pressionam o Congresso americano por recursos que lhes garantam alguma sobrevida - ainda que não se saiba por quanto tempo. A fila de aspirantes aos recursos públicos de salvamento inclui desde a Associação Nacional de Distribuidores de Automóveis até fabricantes de barcos e um grupo de encanadores de origem hispânica. A França acabou de anunciar um pacote de 25 bilhões de dólares para ajudar empresas em dificuldade. O temor generalizado é que companhias em crise agravem ainda mais os indicadores de emprego e de atividade. "Pode até haver uma pequena melhora imediata, mas é ilusão achar que só colocar mais dinheiro fará o país crescer além de seu potencial", diz o economista José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio da MCM Consultores. Isso vale para o mundo todo e para o Brasil também.
Revista EXAME
As medidas do governo para jogar dinheiro no mercado esbarram num problema complicado - ninguém quer emprestar a ninguém.
O agravamento da crise mundial e a conseqüente escassez de crédito têm instigado o apetite por recursos públicos das mais diferentes procedências. Em outubro, a agricultura brasileira conseguiu do governo 5 bilhões de reais em crédito para o financiamento da atual safra de grãos. Em novembro, os ruralistas pleiteavam outros 3,5 bilhões de reais para enfrentar a crise. As montadoras também ganharam seu quinhão. Foram 8 bilhões de reais liberados pelo Banco do Brasil e pela Nossa Caixa, de São Paulo, para os bancos das montadoras, que financiam a compra da maioria dos carros novos no país - dinheiro correspondente à necessidade de apenas dois meses de vendas. "Se as linhas normais não forem restabelecidas, o setor vai precisar de uma nova rodada de crédito", diz Luiz Montenegro, presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Nas últimas semanas, o governo injetou 52 bilhões de reais para reativar o crédito em diferentes setores da economia brasileira. O número não leva em conta outros 56 bilhões de reais em liberação de depósitos compulsórios, recursos antes bloqueados pelo Banco Central, e muito menos os mais de 100 bilhões de reais direcionados à venda de dólares à vista para o comércio exterior. Tudo somado, desde que a crise deixou de ser mera hipótese para se transformar em perigo imediato, o governo brasileiro já destinou mais de 200 bilhões de reais para conter os estragos da turbulência global. Todas as medidas visam a um único propósito: garantir liquidez no mercado para girar o motor do crédito. Mas, a cada novo dia da crise, esse volume de recursos parece mais insuficiente para tapar todos os buracos abertos na economia - até porque, a cada novo dia da crise, outros setores, entidades e empresas se apresentam para receber algum tipo de ajuda. Até que ponto jogar dinheiro público no mercado faz sentido para uma economia na situação da brasileira? E como escolher quem será beneficiado? Os sinais de efeito, até agora, não são muito animadores. Na primeira quinzena de novembro, houve um recuo de quase 20% na venda de carros novos - embora fontes do governo afirmem que já há sinais de recuperação do crédito. O número de geração de empregos formais também havia caído em outubro, quando parte das medidas já havia sido anunciada. E, mesmo depois delas, as expectativas do empresariado não melhoraram: quase 60% da indústria prevê vendas menores em 2009, de acordo com sondagem da Confederação Nacional da Indústria. "As medidas são paliativas. Ajudam, mas não resolvem o problema real, que não é de falta de dinheiro", diz Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. "A questão é que os recursos continuam represados nos grandes bancos." Nos últimos anos, o crédito tem cumprido um papel essencial na economia brasileira. Hoje, o crédito equivale a 39% do PIB, percentual ainda considerado baixo perto de outras economias emergentes, como o Chile e a China, que emprestam, respectivamente, 82% e 114% do PIB. Mas esse indicador tem avançado rapidamente no Brasil - em 2005, essa relação era de 28%. A rápida expansão mostra como o crédito se tornou um dos principais motores da economia - e é esse motor que mais está sentindo os efeitos da crise internacional. A turbulência nos mercados provocou um fechamento quase total das linhas externas, antes captadas pelos bancos e pelas grandes empresas, o que sobrecarregou o sistema nacional. Com menos dinheiro externo e mais incerteza no mercado, os bancos reduziram prazos e aumentaram taxas de juro e garantias - e isso afugentou a clientela. O resultado é que o dinheiro ficou empoçado. Segundo analistas, as instituições financeiras não estariam repassando recursos nem para seus pares de pequeno e médio porte. De acordo com a Integral Trust, consultoria na área bancária, os custos de captação para os bancos pequenos e médios triplicaram. EXAME apurou com uma alta fonte do governo que, em boa parte, o dinheiro estaria parado nos grandes bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa e Nossa Caixa - menos ágeis e mais burocráticos. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já reclamou dos grandes bancos brasileiros, segundo ele responsáveis por reter os recursos em carteira. "O Banco Central vai ter de tomar uma atitude e tomar o dinheiro de volta", ameaçou Lula, caso os recursos liberados ao sistema bancário não sejam efetivamente usados para a concessão de empréstimos. As ameaças presidenciais, pelo menos até agora, não resolveram a questão. A Predileto Alimentos, dona do Moinhos Cruzeiro do Sul, é uma das muitas companhias que já sentem o represamento dos recursos. "Os bancos estão mais restritivos. Ficou mais difícil e mais caro renovar operações de crédito", diz Antenor de Barros Leal, vice-presidente da empresa. "Só quem está capitalizado está conseguindo atravessar esse momento", diz Rubens Menin, presidente da construtora MRV. A empresa fez seu IPO em 2007 e levantou 1,2 bilhão de reais - parte do dinheiro está sendo utilizada agora nas despesas correntes. O setor de construção foi um dos primeiros a receber a notícia de que haveria um pacote de socorro - seriam 3 bilhões de reais para a construção civil -, mas até agora os recursos, em teoria destinados a linhas de capital de giro e compra de recebíveis das construtoras, não saíram do papel. Tratamentos contra a crise? É um consenso entre os economistas que a medida mais eficaz para dar vazão aos recursos para a economia seria a redução ainda maior do compulsório. Hoje, o Brasil represa cerca de 8% do PIB em forma de depósitos compulsórios - expediente pelo qual o Banco Central recolhe diariamente (e sem remuneração nenhuma) parte do dinheiro dos clientes das instituições financeiras. Só em depósitos à vista são 42% do total aplicado. Com isso, sobra menos dinheiro no caixa dos bancos para emprestar e aplicar em outras operações que dêem rentabilidade. "O compulsório, na maioria dos países desenvolvidos, limita-se a 2% dos depósitos à vista", diz o economista Roberto Troster, da consultoria especializada em instituições financeiras Integral Trust. O governo já iniciou esse processo de redução - até o final de outubro, o valor retido correspondia a 45% dos depósitos à vista. A expectativa é de novas reduções nas próximas semanas. Mesmo que novas medidas sejam anunciadas, ninguém espera uma mudança radical no novo cenário de crédito na economia. Por um motivo simples: com a crise, não apenas os bancos perderam interesse em oferecer dinheiro ao mercado - também o cidadão comum refreou sua ânsia de contrair novas dívidas. "Dar liquidez ao mercado resolve só metade da equação. A questão é que a demanda por crédito também está caindo", diz Fernando Montero, economista-chefe da Convenção Corretora. Isso já foi captado pelos índices de confiança ao consumidor, que em outubro e novembro passaram a indicar queda no otimismo. No começo do mês, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apurou em 30 instituições financeiras que a expansão do crédito total deverá ser de 19% em 2009 - bem abaixo da estimativa de crescimento para este ano, de cerca de 35%. Comparado com o restante do mundo, o cenário brasileiro está longe de ser uma tragédia. Afinal, quando muita gente lá fora já vive um ambiente de recessão, o Brasil discute qual a intensidade da desaceleração em relação ao bom momento da economia até a eclosão da crise. "O crédito vai crescer menos no próximo ano, mas ainda estaremos muito melhores que outros países", diz Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban. Boa parte dos países ricos está injetando rios de dinheiro em suas economias e recorrendo a operações de salvamento do setor privado. Os Estados Unidos, epicentro da crise, já gastaram mais de 1 trilhão de dólares em socorro a bancos e seguradoras - o último capítulo foi o anúncio de um plano de ajuda ao Citigroup, que prevê injeção de 20 bilhões de dólares e garantia para hipotecas no valor de 306 bilhões. GM e Chrysler, montadoras à beira da falência, pressionam o Congresso americano por recursos que lhes garantam alguma sobrevida - ainda que não se saiba por quanto tempo. A fila de aspirantes aos recursos públicos de salvamento inclui desde a Associação Nacional de Distribuidores de Automóveis até fabricantes de barcos e um grupo de encanadores de origem hispânica. A França acabou de anunciar um pacote de 25 bilhões de dólares para ajudar empresas em dificuldade. O temor generalizado é que companhias em crise agravem ainda mais os indicadores de emprego e de atividade. "Pode até haver uma pequena melhora imediata, mas é ilusão achar que só colocar mais dinheiro fará o país crescer além de seu potencial", diz o economista José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio da MCM Consultores. Isso vale para o mundo todo e para o Brasil também.
O Fed está imprimindo dinheiro
Para custear socorro, Fed imprime
dinheiro, e déficit público cresce.
Folha de São Paulo - Dinheiro
DE WASHINGTON
Com a persistência da crise e a ausência de resultados duradouros nas ações do governo norte-americano, a cada dia se vê nascer um pacote de valor maior que o anterior. Foram US$ 700 bilhões em setembro, US$ 306 bilhões comprometidos apenas para o Citibank anteontem, US$ 800 bilhões prometidos ontem. A corrida aos cofres públicos começa a preocupar analistas e pede a pergunta: de onde virá o dinheiro?Para pagar a conta, o Fed, o BC norte-americano, usa um dos recursos mais antigos dos livros de economia: imprime notas -figurativamente, é claro, uma vez que as transações são eletrônicas. Faz isso autorizando o aumento de seus ativos e sem temer a conseqüência imediata da medida, que é o surto inflacionário. É que a economia norte-americana corre o risco de deflação, conforme mostrou o índice de preços ao consumidor de outubro, que teve sua maior baixa desde 1947.A informação não é confirmada oficialmente -o BC americano pode fazer isso sem pedir autorização ao Congresso-, mas é um segredo de polichinelo nos meios econômicos. "O Fed não assume, mas eles estão imprimindo dinheiro", disse à Folha Simon Johnson, do MIT. O plano de US$ 800 bilhões será garantido principalmente "pela impressão de quantias de dinheiro sem precedentes, o que eventualmente criará pressões inflacionárias", escrevia ontem a versão on-line do "New York Times".Além disso, o déficit público, que faz parte da dívida pública do país, vem aumentando em níveis igualmente recordes. Ao assumir o governo, em 2001, o republicano George W. Bush herdou do democrata Bill Clinton (1993-2001) um superávit de US$ 127 bilhões, que transformou em déficit de US$ 159 bilhões já no ano seguinte, por conta do 11 de Setembro.Oito anos depois, passará a Barack Obama um déficit de US$ 454,8 bilhões, pelos números do ano fiscal de 2008, encerrado em 30 de setembro, o que já é um recorde histórico. Mas o mais provável é que esse valor já esteja perto do trilhão quando o democrata assumir a Casa Branca, em 20 de janeiro.Isso aumentará a dívida pública. Hoje, o governo deve US$ 10,6 trilhões -o total de riquezas produzidas pelos EUA em um ano é de US$ 13,8 trilhões; o do Brasil, US$ 1,4 trilhão. Para ajudar a fechar as contas, vende a instituições estrangeiras "treasuries", os títulos da dívida pública, ainda hoje considerados os papéis mais seguros do mercado global.O problema é que muitos países estão diminuindo sua exposição a esses títulos ou reduzindo o ritmo de suas compras. Com uma exceção: a China. Em setembro, ultrapassou o Japão pela primeira vez como maior credor externo dos EUA. Dos últimos seis meses, a China aumentou o valor de "treasuries" que detém em quatro deles; desde 2005, dobrou a quantia, para os atuais US$ 585 bilhões."A pergunta é: qual a alternativa?", disse James Horney, diretor de política fiscal federal do Center on Budget and Policy Priorities, de Washington. "Se o governo não se mexer para estimular a economia, o resultado poderá ser pior." (SD)
dinheiro, e déficit público cresce.
Folha de São Paulo - Dinheiro
DE WASHINGTON
Com a persistência da crise e a ausência de resultados duradouros nas ações do governo norte-americano, a cada dia se vê nascer um pacote de valor maior que o anterior. Foram US$ 700 bilhões em setembro, US$ 306 bilhões comprometidos apenas para o Citibank anteontem, US$ 800 bilhões prometidos ontem. A corrida aos cofres públicos começa a preocupar analistas e pede a pergunta: de onde virá o dinheiro?Para pagar a conta, o Fed, o BC norte-americano, usa um dos recursos mais antigos dos livros de economia: imprime notas -figurativamente, é claro, uma vez que as transações são eletrônicas. Faz isso autorizando o aumento de seus ativos e sem temer a conseqüência imediata da medida, que é o surto inflacionário. É que a economia norte-americana corre o risco de deflação, conforme mostrou o índice de preços ao consumidor de outubro, que teve sua maior baixa desde 1947.A informação não é confirmada oficialmente -o BC americano pode fazer isso sem pedir autorização ao Congresso-, mas é um segredo de polichinelo nos meios econômicos. "O Fed não assume, mas eles estão imprimindo dinheiro", disse à Folha Simon Johnson, do MIT. O plano de US$ 800 bilhões será garantido principalmente "pela impressão de quantias de dinheiro sem precedentes, o que eventualmente criará pressões inflacionárias", escrevia ontem a versão on-line do "New York Times".Além disso, o déficit público, que faz parte da dívida pública do país, vem aumentando em níveis igualmente recordes. Ao assumir o governo, em 2001, o republicano George W. Bush herdou do democrata Bill Clinton (1993-2001) um superávit de US$ 127 bilhões, que transformou em déficit de US$ 159 bilhões já no ano seguinte, por conta do 11 de Setembro.Oito anos depois, passará a Barack Obama um déficit de US$ 454,8 bilhões, pelos números do ano fiscal de 2008, encerrado em 30 de setembro, o que já é um recorde histórico. Mas o mais provável é que esse valor já esteja perto do trilhão quando o democrata assumir a Casa Branca, em 20 de janeiro.Isso aumentará a dívida pública. Hoje, o governo deve US$ 10,6 trilhões -o total de riquezas produzidas pelos EUA em um ano é de US$ 13,8 trilhões; o do Brasil, US$ 1,4 trilhão. Para ajudar a fechar as contas, vende a instituições estrangeiras "treasuries", os títulos da dívida pública, ainda hoje considerados os papéis mais seguros do mercado global.O problema é que muitos países estão diminuindo sua exposição a esses títulos ou reduzindo o ritmo de suas compras. Com uma exceção: a China. Em setembro, ultrapassou o Japão pela primeira vez como maior credor externo dos EUA. Dos últimos seis meses, a China aumentou o valor de "treasuries" que detém em quatro deles; desde 2005, dobrou a quantia, para os atuais US$ 585 bilhões."A pergunta é: qual a alternativa?", disse James Horney, diretor de política fiscal federal do Center on Budget and Policy Priorities, de Washington. "Se o governo não se mexer para estimular a economia, o resultado poderá ser pior." (SD)
Você sabia...
Quantas calorias têm as esfihas do Habibs?
A rede de fast food de comida árabe Habib’s, que está presente em cidades de 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal, tem cinco tipos de esfihas em seu cardápio. A menos calórica é a de frango, que tem 140 calorias. As tradicionais esfihas de carne e queijo têm, respectivamente, 160 e 170 calorias.
O Habib’s também tem esfihas de massa folha em seu cardápio. A que tem recheio de cheddar tem 290 calorias, enquanto a de muçarela com tomate seco tem 260 calorias.
Todos os dados estão na tabela nutricional publicada pela rede em seu site oficial.
O que é gerúndio?
Popular pelo seu uso excessivo por operadores de telemarketing, o gerúndio é uma forma nominal do verbo e sempre tem a terminação “-ndo”.
O gerúndio indica uma ação em curso, como em “estou falando” e “continuo estudando”. Ele também pode assumir a forma de nome (adjetivo, substantivo ou advérbio), como em “mulher sofrendo”, em que o verbo vira um adjetivo. Por isso é uma forma nominal.
Evite construções como “vou estar enviando o comprovante”, que, além de deselegantes, são desnecessárias. Para este caso, use apenas “vou enviar o comprovante”.
A rede de fast food de comida árabe Habib’s, que está presente em cidades de 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal, tem cinco tipos de esfihas em seu cardápio. A menos calórica é a de frango, que tem 140 calorias. As tradicionais esfihas de carne e queijo têm, respectivamente, 160 e 170 calorias.
O Habib’s também tem esfihas de massa folha em seu cardápio. A que tem recheio de cheddar tem 290 calorias, enquanto a de muçarela com tomate seco tem 260 calorias.
Todos os dados estão na tabela nutricional publicada pela rede em seu site oficial.
O que é gerúndio?
Popular pelo seu uso excessivo por operadores de telemarketing, o gerúndio é uma forma nominal do verbo e sempre tem a terminação “-ndo”.
O gerúndio indica uma ação em curso, como em “estou falando” e “continuo estudando”. Ele também pode assumir a forma de nome (adjetivo, substantivo ou advérbio), como em “mulher sofrendo”, em que o verbo vira um adjetivo. Por isso é uma forma nominal.
Evite construções como “vou estar enviando o comprovante”, que, além de deselegantes, são desnecessárias. Para este caso, use apenas “vou enviar o comprovante”.
Notícias do STF
STF disponibiliza julgamento de repercussão geral na Internet
Na sessão administrativa desta quarta-feira (27), os ministros do STF decidiram que os julgamentos sobre existência de repercussão geral serão, a partir de agora, abertos ao público.
Na sessão administrativa desta quarta-feira (27), os ministros do STF decidiram que os julgamentos sobre existência de repercussão geral serão, a partir de agora, abertos ao público.
Curiosidades
Curtas: Insetos
Existem 900 mil espécies de insetos no mundo. Os cientistas descobrem de 7 mil a 10 mil novas por ano. Eles suspeitam que possam existir outras 10 milhões de espécies ainda desconhecidas. Há uma média de 200 milhões de insetos para cada ser humano. Os invertebrados correspondem a 95% do mundo animal.
O órgão sexual da aranha macho está localizado no final de uma de suas patinhas.
Existem mais espécies de besouros do que de qualquer outra criatura. O número chega a 250 mil. As espécies de borboletas não atingem 100 mil.
Uma formiga levanta qualquer coisa que tenha até 50 vezes o seu peso. Uma abelha pode carregar um peso 300 vezes maior que o seu.
Abelhas têm cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois maiores na frente.
Um pernilongo macho vive, em média, oito ou nove dias. A fêmea dura um mês. Se o inverno chega antes que tenha oportunidade de depositar seus ovos, ela hiberna até as condições favoráveis voltarem (4 ou 5 meses). Os pernilongos raramente se afastam mais de trezentos metros do local onde nascem. Eles batem as asas mil vezes por minuto.
As formigas se comunicam por meio do olfato.
As cores metálicas das borboletas confundem os pássaros. O movimento rápido das asas desses insetos produz lampejos cintilantes que ofuscam os olhos das aves, deixando-as desorientadas e fazendo-as perder sua presa. As fêmeas voam muito alto e suas cores não são tão atraentes para os caçadores.
O bicho da seda possui um olfato tão aguçado que pode sentir a presença de uma fêmea a onze km de distância.
As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes, cada um com uma função. A minhoca e a lesma têm quatro.
O caracol faz um único acasalamento na vida. Também, quando ele acontece… dura onze horas.
O inseto com o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo é a formiga.
Um grilo pode saltar obstáculos quinhentas vezes maiores que ele. O salto de uma pulga alcança 33 centímetros. Proporcionalmente é como se um homem pulasse dezoito metros.
Mosquitos são atraídos duas vezes mais pelo azul do que por qualquer outra cor.
Uma barata pode viver até 6 dias sem a cabeça. E acaba morrendo de fome, pois não tem como se alimentar.
Um casal de baratas, no período de um ano, pode gerar até 100 mil descendentes, sendo que nos países tropicais esse número pode ser facilmente ultrapassado.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas por habitante, na grande São Paulo.
Fonte: socuriosidades
Existem 900 mil espécies de insetos no mundo. Os cientistas descobrem de 7 mil a 10 mil novas por ano. Eles suspeitam que possam existir outras 10 milhões de espécies ainda desconhecidas. Há uma média de 200 milhões de insetos para cada ser humano. Os invertebrados correspondem a 95% do mundo animal.
O órgão sexual da aranha macho está localizado no final de uma de suas patinhas.
Existem mais espécies de besouros do que de qualquer outra criatura. O número chega a 250 mil. As espécies de borboletas não atingem 100 mil.
Uma formiga levanta qualquer coisa que tenha até 50 vezes o seu peso. Uma abelha pode carregar um peso 300 vezes maior que o seu.
Abelhas têm cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois maiores na frente.
Um pernilongo macho vive, em média, oito ou nove dias. A fêmea dura um mês. Se o inverno chega antes que tenha oportunidade de depositar seus ovos, ela hiberna até as condições favoráveis voltarem (4 ou 5 meses). Os pernilongos raramente se afastam mais de trezentos metros do local onde nascem. Eles batem as asas mil vezes por minuto.
As formigas se comunicam por meio do olfato.
As cores metálicas das borboletas confundem os pássaros. O movimento rápido das asas desses insetos produz lampejos cintilantes que ofuscam os olhos das aves, deixando-as desorientadas e fazendo-as perder sua presa. As fêmeas voam muito alto e suas cores não são tão atraentes para os caçadores.
O bicho da seda possui um olfato tão aguçado que pode sentir a presença de uma fêmea a onze km de distância.
As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes, cada um com uma função. A minhoca e a lesma têm quatro.
O caracol faz um único acasalamento na vida. Também, quando ele acontece… dura onze horas.
O inseto com o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo é a formiga.
Um grilo pode saltar obstáculos quinhentas vezes maiores que ele. O salto de uma pulga alcança 33 centímetros. Proporcionalmente é como se um homem pulasse dezoito metros.
Mosquitos são atraídos duas vezes mais pelo azul do que por qualquer outra cor.
Uma barata pode viver até 6 dias sem a cabeça. E acaba morrendo de fome, pois não tem como se alimentar.
Um casal de baratas, no período de um ano, pode gerar até 100 mil descendentes, sendo que nos países tropicais esse número pode ser facilmente ultrapassado.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas por habitante, na grande São Paulo.
Fonte: socuriosidades
Reunião do G-CHÁVES
Presidente Venezuelano tenta montar uma liderança regional, sem a participação brasileira.
Fontes: ANSA Latina , Estadão
Hugo Chávez convocou a cúpula da ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) oficialmente para discutir as questões relativas à crise econômica, mas na verdade, está tentando firmar um acordo de cooperação econômica entre os países membros da ALBA, mais o Equador, que não quis participar históricamente do grupo, mas depois que resolveu dar um calote no BNDES, mostrou-se interesado. O Brasil deve jogar duro.
A proposta de Chávez é que os países do grupo abandonem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e desativem a Corporação Andina de Fomento (CAF), entidades que segundo ele dificultam a concessão de crédito a alguns países (ele está se referindo ao Equador) e criar um novo banco regional com sede em Caracas adminsitrado por eles mesmos.
No ano passado, o presidente prometeu retirar a Venezuela do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, o que gerou nervosismo nos mercados financeiros, pois boa parte dos títulos da dívida venezuelana contêm uma cláusula que poderia ativar um "default técnico" (moratória) se o país deixasse a instituição.
Seu governo há mais de dois anos tenta colocar em marcha o chamado Banco do Sul, iniciativa destinada a mitigar a dependência dos países sul-americanos em relação a instituições multilaterais.
O Banco do Sul foi oficialmente criado em 2007, numa cerimônia com os presidentes de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai e Venezuela, mais um enviado do Uruguai. No entanto, o projeto não decolou.
Em meio às deliberações a respeito da crise global e contra o capitalismo, Chávez também disse que o edifício-sede da Corporação Andina de Fomento (CAF) em Caracas, poderia ser entregue a um novo banco regional.
"A CAF, cuja sede está aqui em Caracas administrando os créditos dos nossos países tal qual um Fundo Monetário Internacional, então teria que fechá-la, e esse edifício aqui da CAF poderia mesmo ser a sede do nosso banco", disse.
Em resumo, Chávez está se apropriando do edificio que está sendo construido na Venezuela para sediar o seu novo banco, sem consultar os outros parceiros, dissolve o Banco Sul Americano que ele mesmo propôs.
A CAF que está construindo uma nova sede na capital ven ezuelana, é composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela, assim como 15 bancos privados da região andina.
Tudo isso, de acordo com Chávez, porque seu colega equatoriano,o “checheiro” Rafael Correa, queixou-se das "condições até políticas" que o BID impõe para a concessão de empréstimos, e que o banco teria se tornado um instrumento do "império" norte-americano para pressionar determinadas nações.
Correa anunciou na semana passada que, devido à crise financeira global, pleitearia ao BID um crédito de 1 bilhão de dólares para obras de infra-estrutura. (Como sua fama de mal pagador o banco se fez de dificil.)
"Eu não estava inteirado disso. Se é assim, para que nos serve o BID? Então saiamos o BID (...), o transformaram num mecanismo também do império", disse Chávez, que defendeu a criação de "um banco nosso".
Para que o plano de Chávez possa dar certo, é preciso que o petroleo volte a ter cotações bem mais atraentes no mercado internacional, para que eles tenham algum espaço, para fazer o fundo do banco de Chávez. Do jeito que está todos esses planos e discursos não passa de “um sonho de uma noite de verão
Fontes: ANSA Latina , Estadão
Hugo Chávez convocou a cúpula da ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) oficialmente para discutir as questões relativas à crise econômica, mas na verdade, está tentando firmar um acordo de cooperação econômica entre os países membros da ALBA, mais o Equador, que não quis participar históricamente do grupo, mas depois que resolveu dar um calote no BNDES, mostrou-se interesado. O Brasil deve jogar duro.
A proposta de Chávez é que os países do grupo abandonem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e desativem a Corporação Andina de Fomento (CAF), entidades que segundo ele dificultam a concessão de crédito a alguns países (ele está se referindo ao Equador) e criar um novo banco regional com sede em Caracas adminsitrado por eles mesmos.
No ano passado, o presidente prometeu retirar a Venezuela do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, o que gerou nervosismo nos mercados financeiros, pois boa parte dos títulos da dívida venezuelana contêm uma cláusula que poderia ativar um "default técnico" (moratória) se o país deixasse a instituição.
Seu governo há mais de dois anos tenta colocar em marcha o chamado Banco do Sul, iniciativa destinada a mitigar a dependência dos países sul-americanos em relação a instituições multilaterais.
O Banco do Sul foi oficialmente criado em 2007, numa cerimônia com os presidentes de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai e Venezuela, mais um enviado do Uruguai. No entanto, o projeto não decolou.
Em meio às deliberações a respeito da crise global e contra o capitalismo, Chávez também disse que o edifício-sede da Corporação Andina de Fomento (CAF) em Caracas, poderia ser entregue a um novo banco regional.
"A CAF, cuja sede está aqui em Caracas administrando os créditos dos nossos países tal qual um Fundo Monetário Internacional, então teria que fechá-la, e esse edifício aqui da CAF poderia mesmo ser a sede do nosso banco", disse.
Em resumo, Chávez está se apropriando do edificio que está sendo construido na Venezuela para sediar o seu novo banco, sem consultar os outros parceiros, dissolve o Banco Sul Americano que ele mesmo propôs.
A CAF que está construindo uma nova sede na capital ven ezuelana, é composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela, assim como 15 bancos privados da região andina.
Tudo isso, de acordo com Chávez, porque seu colega equatoriano,o “checheiro” Rafael Correa, queixou-se das "condições até políticas" que o BID impõe para a concessão de empréstimos, e que o banco teria se tornado um instrumento do "império" norte-americano para pressionar determinadas nações.
Correa anunciou na semana passada que, devido à crise financeira global, pleitearia ao BID um crédito de 1 bilhão de dólares para obras de infra-estrutura. (Como sua fama de mal pagador o banco se fez de dificil.)
"Eu não estava inteirado disso. Se é assim, para que nos serve o BID? Então saiamos o BID (...), o transformaram num mecanismo também do império", disse Chávez, que defendeu a criação de "um banco nosso".
Para que o plano de Chávez possa dar certo, é preciso que o petroleo volte a ter cotações bem mais atraentes no mercado internacional, para que eles tenham algum espaço, para fazer o fundo do banco de Chávez. Do jeito que está todos esses planos e discursos não passa de “um sonho de uma noite de verão
Desastre em Santa Catarina é o pior desde 1974
Até a manhã desta quinta-feira, a Defesa Civil de Santa Catarina contava 97 mortos e 78.656 desalojados e desabrigados em decorrência das chuvas que atingiram o Estado. A população afetada chega a 1,5 milhão. Este é o segundo maior desastre natural já registrado em Santa Catarina.
Nas últimas quatro décadas, pelo menos dez desastres naturais de grandes proporções ocorreram no Estado. Ao todo, foram mais de 400 mortes e cerca de 650 mil pessoas foram desabrigadas ou desalojadas nesses eventos.
O desastre mais trágico ocorreu em 1974, quando o nível do Rio Tubarão, no sul catarinense, subiu mais de 10 metros e inundou o município de mesmo nome; 199 pessoas morreram e 65 mil ficaram desabrigadas.
http://noticias.uol.com.br
Nas últimas quatro décadas, pelo menos dez desastres naturais de grandes proporções ocorreram no Estado. Ao todo, foram mais de 400 mortes e cerca de 650 mil pessoas foram desabrigadas ou desalojadas nesses eventos.
O desastre mais trágico ocorreu em 1974, quando o nível do Rio Tubarão, no sul catarinense, subiu mais de 10 metros e inundou o município de mesmo nome; 199 pessoas morreram e 65 mil ficaram desabrigadas.
http://noticias.uol.com.br
Dilma! Para onde foi o dinheiro...
Em julho passado, o senador Aloísio Mercadante (PT/SP) - aquele que sempre quis ser mas nunca conseguiu - declarou em entrevista à revista Isto É Dinheiro: "a Petrobras é responsável por mais de 12% dos impostos arrecadados no Brasil e tem um fluxo de caixa que assegura investimentos da ordem de US$ 114 bilhões nos próximos quatro anos. Com as descobertas do pré-sal, o Brasil se transforma numa potência petrolífera tardia."
Hoje, Dilma Rousseff - aquela que o Lula quer que seja - afirmou que o empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal para a Petrobras, foi realizado porque a estatal teve um "problema imediato de caixa para pagar impostos". De acordo com a ministra, a acusação da oposição de que a empresa estaria descapitalizada "é ridícula". "A Petrobras é a maior empresa nacional, não só de petróleo. Ela não está descapitalizada", afirmou a ministra.
Ora, estes R$ 2 bilhões representam menos de 5% de tudo o que a estatal arrecada em impostos por ano. Conta outra, ministra. Um empréstimo neste valor medíocre para o porte da Petrobras é fruto de algum tipo de facilidade recebida, de alguma coisa muito obscura, de alguma jogada financeira ou contábil com dinheiro de um banco público que não foi feito para financiar estatais que, por sua vez, devem respeitar seus acionistas. Para onde foi este dinheiro? Conta outra, ministra.
Postado por Coronel
Hoje, Dilma Rousseff - aquela que o Lula quer que seja - afirmou que o empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal para a Petrobras, foi realizado porque a estatal teve um "problema imediato de caixa para pagar impostos". De acordo com a ministra, a acusação da oposição de que a empresa estaria descapitalizada "é ridícula". "A Petrobras é a maior empresa nacional, não só de petróleo. Ela não está descapitalizada", afirmou a ministra.
Ora, estes R$ 2 bilhões representam menos de 5% de tudo o que a estatal arrecada em impostos por ano. Conta outra, ministra. Um empréstimo neste valor medíocre para o porte da Petrobras é fruto de algum tipo de facilidade recebida, de alguma coisa muito obscura, de alguma jogada financeira ou contábil com dinheiro de um banco público que não foi feito para financiar estatais que, por sua vez, devem respeitar seus acionistas. Para onde foi este dinheiro? Conta outra, ministra.
Postado por Coronel
Dilma tem representação na PGR movida pelo Democratas
Os Democratas protocolaram hoje, uma representação na Procuradoria Geral da República para que o órgão apure a ocorrência de improbidade administrativa e/ou crime de responsabilidade, praticado pela Ministra Dilma e demais agentes públicos, envolvidos em evento político realizado no Palácio do Planalto, na última quarta-feira, dia 26. Na ocasião, a Ministra foi saudada, com aplausos e gritos, como a próxima presidente da República, evento noticiado pela imprensa. Segundo a assessoria jurídica do Democratas, a Constituição Federal veda a promoção pessoal de autoridades públicas (princípio da impessoalidade administrativa), principalmente em casos como o presente, em que o agente se utiliza a estrutura (Palácio) e do cargo (Ministra) para projetar politicamente sua imagem. A representação também irá apurar se os manifestantes, ligados a entidades de cunho social, estudantil e sindical, foram deslocados de forma proposital ao evento ou se, até mesmo, tiveram seus gastos custeados com dinheiro público.
O tempo é o senhor da razão
Há anos que sabemos que estas urnas eletrônicas foram inventadas para "fabricar" vitoriosos. Nunca acreditei na reeleição de FHC. Na época, estava no RJ acompanhando pessoa doente no HU da UFRJ. Foram meses de conversa, nas salas de espera do hospital onde ficava horas, nas kombis que usava 3 vezes por semana. Nunca achava um eleitor de FHC. Mas ele ganhou. Quando puseram em dúvida a confiabilidade do sistema, duvidei, não sabia o que pensar, mas como dizia "aquele" que um dia foi presidente "o tempo é senhor da razão".
Não me senti atingida pois há muito venho anulando meu voto.
Podem argumentar que se o sistema fosse tão vulnerável a Marta não teria perdido em S.Paulo. Mas será que não se preocuparam por excesso de confiança? Como a "poderosa Marta" iria perder para o Kassab? Quando acordaram já era tarde demais.
Por que estou dizendo isto? Porque estou realmente assustada.
A fraude no Maranhão e em Aracaju foi escancarada - não fizeram a menor questão de esconder, pois sabiam que a Justiça Eleitoral, a exemplo do avestruz, esconde a cabeça embaixo da asa, e faz vista grossa - nega o óbvio!
Agora eles estão espertos e se resolverem que a Princesa Herdeira será a Estela - não resta dúvidas - eles fabricarão o resultado! E a nós restará nos queixarmos ao Bispo se ele não tiver sido cooptado.
Cida Fraga
http://cantinho_dos_sonhos.zip.net/
Não me senti atingida pois há muito venho anulando meu voto.
Podem argumentar que se o sistema fosse tão vulnerável a Marta não teria perdido em S.Paulo. Mas será que não se preocuparam por excesso de confiança? Como a "poderosa Marta" iria perder para o Kassab? Quando acordaram já era tarde demais.
Por que estou dizendo isto? Porque estou realmente assustada.
A fraude no Maranhão e em Aracaju foi escancarada - não fizeram a menor questão de esconder, pois sabiam que a Justiça Eleitoral, a exemplo do avestruz, esconde a cabeça embaixo da asa, e faz vista grossa - nega o óbvio!
Agora eles estão espertos e se resolverem que a Princesa Herdeira será a Estela - não resta dúvidas - eles fabricarão o resultado! E a nós restará nos queixarmos ao Bispo se ele não tiver sido cooptado.
Cida Fraga
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Fala sério...Encontro com Madonna
Quem diria: o presidente Lula quer se encontrar com a cantora Madonna, em dezembro, quando ela irá se apresentar entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Quer que o encontro seja em Brasília, o que possibilitaria que ele convocasse todos os filhos para conhecer a estrela de perto.
O Cerimonial da Presidência está fazendo força para que ela concorde em ir até Brasília: Madonna, por enquanto, não quer nem saber.
Se o encontro sair, será em São Paulo ou Rio de Janeiro.
A família presidencial, a propósito, já tem seus lugares reservados na estréia.
http://www.gibaum.com.br/
Quer que o encontro seja em Brasília, o que possibilitaria que ele convocasse todos os filhos para conhecer a estrela de perto.
O Cerimonial da Presidência está fazendo força para que ela concorde em ir até Brasília: Madonna, por enquanto, não quer nem saber.
Se o encontro sair, será em São Paulo ou Rio de Janeiro.
A família presidencial, a propósito, já tem seus lugares reservados na estréia.
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