Revista EXAME -
AÇÕES - CONSTRUÇÃO CIVIL
Quem ganha com o pacote
O governo finalmente anunciou o pacote de apoio à construção civil, que prevê erguer 1 milhão de casas para famílias de baixa renda. Ainda faltam detalhes sobre o funcionamento do plano, mas, como o investimento prometido pelo governo é gigantesco - de 34 bilhões de reais -, já é possível apontar algumas empresas que tendem a ganhar. As apostas de 13 analistas de bancos, corretoras e consultorias de investimento ouvidos por EXAME são duas fabricantes de produtos para a indústria - Gerdau e Eternit - e as construtoras e incorporadoras voltadas para a baixa renda (que também serão beneficiadas por uma redução de impostos). "É precipitado esperar grandes valorizações de ações dessas empresas no curto prazo, porque faltam definições sobre como será a participação da iniciativa privada", diz Jayme Alves, analista da corretora Spinelli. "Mas a tendência para os próximos anos é positiva." Veja o que beneficia essas empresas e os riscos de cada uma delas.MRV, PDG, Rodobens e tenda Especializadas na baixa renda, têm mais chance de construir as moradias prometidas no pacote - ao menos, em tese. O problema é que nenhuma delas tem experiência em atender famílias que recebem até seis salários mínimos por mês, o grande alvo do plano do governo. "Elas terão de criar projetos específicos para esse público", diz Henrique Koch, analista do BB Investimentos.
GERDAU
Cerca de 30% de seu faturamento vem da venda de aços para a construção no Brasil. Não importa que tipos de imóveis serão construídos - a Gerdau fornece aços a todos eles. O risco é a forte presença da empresa nos Estados Unidos.
ETERNIT
Seus principais produtos são caixas dágua e telhas para casas populares. O que pode prejudicar os resultados são novas proibições ao uso do amianto, uma das principais matérias-primas da empresa.




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